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Parlamento grego aprova união civil de homossexuais

Além de abrir o pacto de união livre aos homossexuais, o texto amplia os direitos dos cônjuges em matéria fiscal e de previdência

União civil: "Este é um dia importante para os direitos humanos", celebrou o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras (REUTERS / Jonathan Ernst)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2015 às 09h41.

O Parlamento grego aprovou na noite desta terça-feira uma lei que permite a união civil entre pessoas do mesmo sexo, apesar da oposição da influente igreja ortodoxa do país.

A lei foi aprovada por 193 deputados dos 249 presentes no Parlamento.

"Este é um dia importante para os direitos humanos", celebrou o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras.

Líder do partido de esquerda Syriza, Tsipras destacou que a lei concede aos parceiros homossexuais os mesmos direitos "na vida e na morte", acabando com um "atraso" e uma situação "vergonhosa para a Grécia".

Além de abrir o pacto de união livre aos homossexuais, o texto amplia os direitos dos cônjuges em matéria fiscal e de previdência, com um status equivalente aos casais heterossexuais, mas não prevê o direito de adoção.

A Anistia Internacional celebrou a aprovação como um "passo histórico", mas denunciou que as lésbicas, homossexuais, bissexuais e transgêneros seguem sendo discriminados no país.

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O Parlamento grego aprovou na noite desta terça-feira uma lei que permite a união civil entre pessoas do mesmo sexo, apesar da oposição da influente igreja ortodoxa do país.

A lei foi aprovada por 193 deputados dos 249 presentes no Parlamento.

"Este é um dia importante para os direitos humanos", celebrou o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras.

Líder do partido de esquerda Syriza, Tsipras destacou que a lei concede aos parceiros homossexuais os mesmos direitos "na vida e na morte", acabando com um "atraso" e uma situação "vergonhosa para a Grécia".

Além de abrir o pacto de união livre aos homossexuais, o texto amplia os direitos dos cônjuges em matéria fiscal e de previdência, com um status equivalente aos casais heterossexuais, mas não prevê o direito de adoção.

A Anistia Internacional celebrou a aprovação como um "passo histórico", mas denunciou que as lésbicas, homossexuais, bissexuais e transgêneros seguem sendo discriminados no país.

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