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Grego alega ter recebido oferta de suborno do governo

Parlamentar de um pequeno partido da Grécia, cujo apoio é requisitado pelo governo para evitar uma eleição antecipada

Grécia: acusação é de Pavlos Haikalis, um ator e membro do pequeno partido Gregos Independentes (stock.XCHNG)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2014 às 11h22.

Atenas - Um parlamentar de um pequeno partido da Grécia , cujo apoio é requisitado pelo governo para evitar uma eleição antecipada, disse na sexta-feira que recebeu uma oferta de suborno para dar seu voto para o candidato a presidente da coalizão governista.

A acusação de Pavlos Haikalis, um ator e membro do pequeno partido Gregos Independentes, aconteceu dois dias após o governo do primeiro-ministro Antonis Samaras ter fracassado em conquistar apoio parlamentar suficiente para apoiar sua candidatura.

Mais duas votações são esperadas, em 23 e 29 de dezembro.

Caso o candidato, Stavros Dimas, ainda careça dos votos necessários na rodada final, a Grécia deve realizar uma eleição parlamentar, a qual, segundo pesquisas de opinião, pode ser vencida pelo partido radical de esquerda Syriza.

Haikalis, de 55 anos, um popular astro de comédias de televisão, disse à MEGA TV que havia recebido uma oferta de um pacote no valor de 2 milhões a 3 milhões de euros, incluindo 700 mil euros (860 mil dólares) em dinheiro, um compromisso para pagar sua hipoteca e contratos de publicidade, para apoiar Dimas.

Ele disse que a oferta não havia sido feita por ninguém do governo, mas por um indivíduo "no setor financeiro". "Houve uma discussão preliminar, que começou como uma piada e então se tornou muito séria", disse ele.

A porta-voz do governo, Sofia Voultepsi, classificou os comentários de Haikalis como uma “amostra deplorável” e pediu para que ele tornasse pública a prova que disse ter enviado a promotores.  "É óbvio que isso está sendo encenado - para que um novo presidente não seja eleito e para que o país seja levado a eleições antecipadas", disse Sofia em comunicado.

O gabinete da promotoria disse que Haikalis havia informado sobre o incidente no sábado. Ainda não estava claro se o parlamentar havia fornecido o nome do indivíduo que fez a suposta oferta.

O governo precisa de até 20 votos de partidos independentes e menores para conseguir a aprovação de seu candidato presidencial.

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Atenas - Um parlamentar de um pequeno partido da Grécia , cujo apoio é requisitado pelo governo para evitar uma eleição antecipada, disse na sexta-feira que recebeu uma oferta de suborno para dar seu voto para o candidato a presidente da coalizão governista.

A acusação de Pavlos Haikalis, um ator e membro do pequeno partido Gregos Independentes, aconteceu dois dias após o governo do primeiro-ministro Antonis Samaras ter fracassado em conquistar apoio parlamentar suficiente para apoiar sua candidatura.

Mais duas votações são esperadas, em 23 e 29 de dezembro.

Caso o candidato, Stavros Dimas, ainda careça dos votos necessários na rodada final, a Grécia deve realizar uma eleição parlamentar, a qual, segundo pesquisas de opinião, pode ser vencida pelo partido radical de esquerda Syriza.

Haikalis, de 55 anos, um popular astro de comédias de televisão, disse à MEGA TV que havia recebido uma oferta de um pacote no valor de 2 milhões a 3 milhões de euros, incluindo 700 mil euros (860 mil dólares) em dinheiro, um compromisso para pagar sua hipoteca e contratos de publicidade, para apoiar Dimas.

Ele disse que a oferta não havia sido feita por ninguém do governo, mas por um indivíduo "no setor financeiro". "Houve uma discussão preliminar, que começou como uma piada e então se tornou muito séria", disse ele.

A porta-voz do governo, Sofia Voultepsi, classificou os comentários de Haikalis como uma “amostra deplorável” e pediu para que ele tornasse pública a prova que disse ter enviado a promotores.  "É óbvio que isso está sendo encenado - para que um novo presidente não seja eleito e para que o país seja levado a eleições antecipadas", disse Sofia em comunicado.

O gabinete da promotoria disse que Haikalis havia informado sobre o incidente no sábado. Ainda não estava claro se o parlamentar havia fornecido o nome do indivíduo que fez a suposta oferta.

O governo precisa de até 20 votos de partidos independentes e menores para conseguir a aprovação de seu candidato presidencial.

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