Mundo

Parentes de militares mortos invadem parlamento iraquiano

Dezenas de parentes de militares mortos por jihadistas invadiram o parlamento, em protesto contra a reação do Legislativo a suas exigências


	Jihadistas do Estado Islâmico: EI executou dezenas de soldados no Iraque
 (AFP)

Jihadistas do Estado Islâmico: EI executou dezenas de soldados no Iraque (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2014 às 10h11.

Bagdá - Dezenas de parentes de militares mortos por jihadistas em uma base do norte do Iraque invadiram nesta terça-feira o parlamento e destruíram toda sua mobília, em um protesto contra a reação do Legislativo a suas exigências.

Uma fonte parlamentar explicou à Agência Efe que dezenas de parentes das vítimas da base aérea Spiker, no norte de Tikrit, se concentraram nesta manhã junto ao prédio do parlamento para participar da sessão prevista para hoje, depois que a presidência do parlamento convidasse 15 deles para assistir.

No entanto, depois das forças de segurança não terem conseguido custodiar a entrada dos mesmos, os manifestantes decidiram invadir o edifício, situado na fortificada Zona Verde, no centro de Bagdá.

Após adentrar ao local, os manifestantes começaram a destruir sua mobília, enquanto gritavam palavras de ordem contra o Legislativo e seu presidente, Salim al Jabouri, por considerar "frustrante" sua posição em direção "ao sangue de seus filhos".

Os deputados e os funcionários que se encontravam no parlamento no momento da invasão conseguiram sair para evitar um possível confronto com os familiares dos militares.

O Estado Islâmico (EI) executou a dezenas de soldados destacados na base aérea Spiker, ao norte de Tikrit, capital da província de Saladino, após terem assumido o controle dessa cidade cinco dias antes.

Acompanhe tudo sobre:Estado IslâmicoIraqueIslamismo

Mais de Mundo

Sobe para 211 número de mortos por tempestade na Espanha

Brasileiro pode votar na eleição dos Estados Unidos em 2024? Entenda

EXCLUSIVO: Kamala tem 48% e Trump soma 47% em Wisconsin, mostra pesquisa EXAME/Ideia

Apoiadores de Evo Morales ocupam quartel e mantêm 20 militares como reféns na Bolívia