Para Opep, veto da UE ao petróleo do Irã elevará preços
A União Europeia elevou a pressão sobre o Irã, o segundo maior produtor na Opep, devido ao programa nuclear do país
Da Redação
Publicado em 30 de janeiro de 2012 às 15h21.
Londres - O embargo europeu ao petróleo do Irã vai adicionar pressão de alta aos valores da commodity, afirmou o secretário-geral da Opep, apesar de não haver escassez de óleo no mercado. Abdullah al-Badri também disse não estar preocupado com a quantidade de óleo no mercado, mesmo que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo esteja extraindo cerca de 600 mil barris por dia (bpd) a mais que sua nova meta, de 30 milhões de bpd.
A União Europeia elevou a pressão sobre o Irã, o segundo maior produtor na Opep, devido ao programa nuclear do país e irá barrar o petróleo iraniano a partir de 1o de julho.
Em resposta, Teerã disse que pode interromper o suprimento imediatamente para alguns países. "Isso vai elevar a volatilidade no mercado, não há dúvida", disse Badri à Reuters, em intervalo de uma conferência sobre energia em Londres. "Com certeza haverá pressão de alta nos preços durante determinado período", acrescentou.
O dirigente não concorda com o embargo e diz que o diálogo seria a única maneira de se tentar encontrar uma solução para o problema iraniano. Os valores do petróleo tipo Brent rondavam os 111 dólares por barril nesta segunda-feira. Badri afirmou que "em condições normais" o mercado deveria se estabilizar ao redor de 100 dólares por barril.
"US$100 é um preço adequado para produtores e consumidores", disse. Sobre a produção atual do grupo estar 600 mil barris acima da meta, o secretário afirmou que os volumes variam um pouco, mas que ao final do ano os países vão se adequar aos volumes propostos. "Não há escassez de petróleo em parte alguma. Eu realmente me sindo confortável".
Londres - O embargo europeu ao petróleo do Irã vai adicionar pressão de alta aos valores da commodity, afirmou o secretário-geral da Opep, apesar de não haver escassez de óleo no mercado. Abdullah al-Badri também disse não estar preocupado com a quantidade de óleo no mercado, mesmo que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo esteja extraindo cerca de 600 mil barris por dia (bpd) a mais que sua nova meta, de 30 milhões de bpd.
A União Europeia elevou a pressão sobre o Irã, o segundo maior produtor na Opep, devido ao programa nuclear do país e irá barrar o petróleo iraniano a partir de 1o de julho.
Em resposta, Teerã disse que pode interromper o suprimento imediatamente para alguns países. "Isso vai elevar a volatilidade no mercado, não há dúvida", disse Badri à Reuters, em intervalo de uma conferência sobre energia em Londres. "Com certeza haverá pressão de alta nos preços durante determinado período", acrescentou.
O dirigente não concorda com o embargo e diz que o diálogo seria a única maneira de se tentar encontrar uma solução para o problema iraniano. Os valores do petróleo tipo Brent rondavam os 111 dólares por barril nesta segunda-feira. Badri afirmou que "em condições normais" o mercado deveria se estabilizar ao redor de 100 dólares por barril.
"US$100 é um preço adequado para produtores e consumidores", disse. Sobre a produção atual do grupo estar 600 mil barris acima da meta, o secretário afirmou que os volumes variam um pouco, mas que ao final do ano os países vão se adequar aos volumes propostos. "Não há escassez de petróleo em parte alguma. Eu realmente me sindo confortável".