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Para o FBI, os russos não hackearam a campanha de Trump

"Não temos nenhum indício de que a campanha de Trump tenha sido hackeada" a nível nacional, indicou Comey

Eleição: entretanto, os russos tiveram acesso aos dados do Partido Republicano (foto/Getty Images)
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AFP

Publicado em 10 de janeiro de 2017 às 20h37.

Os hackers russos que tentaram interferir nas eleições presidenciais dos Estados Unidos não interviram na equipe de campanha do presidente eleito Donald Trump, indicou nesta terça-feira o diretor do FBI (a Inteligência americana), James Comey.

Segundo o diretor, que compareceu à Comissão de Inteligência do Senado, os russos entraram nos computadores da campanha de Trump nos âmbitos local e estadual, mas não o fizeram a nível nacional.

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"Não temos nenhum indício de que a campanha de Trump tenha sido hackeada" a nível nacional, indicou Comey.

Entretanto, os russos tiveram acesso aos dados do Partido Republicano, mas tratavam-se de contas de e-mail "que já não eram utilizadas", explicou o diretor do FBI.

As informações que recolheram eram "velhas" e não foram divulgadas pelos russos, segundo Comey.

Os Serviços de Inteligência dos Estados Unidos acusam Vladimir Putin e o governo russo de terem lançado uma campanha para prejudicar o processo democrático dos Estados Unidos e aumentar as possibilidades de vitória do magnata republicano.

As agências de Inteligência acusam os russos de hackearem os e-mails do Partido Democrata e de uma das pessoas mais próximas a Hillary Clinton, assim como de terem divulgado as informaões na Internet, em particular no WikiLeaks, antes da eleição, prejudicando a candidata democrata.

O Kremlin rejeita essa acusação. Mas o governo Obama, que entregará o poder para Donald Trump em 20 de janeiro, sancionou a Rússia expulsando 35 diplomatas considerados espiões.

Trump, que há algum tempo expressou seu ceticismo sobre as acusações dos Serviços de Inteligência de seu país, agora se abstém de criticá-los de forma direta.

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