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Para Netanyahu, Irã está perto do limite na questão nuclear

O limite colocado por Israel é a possibilidade da República Islâmica já ter tecnologia suficiente para fabricar uma bomba atômica

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu: Netanyahu avaliou que o país árabe não cruzou ainda a linha vermelha desenhado por ela nas Nações Unidas, mas se aproxima rapidamente disto. (Gali Tibbon/AFP)
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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2013 às 15h23.

Jerusalém - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta segunda-feira que o Irã continua desenvolvendo seu programa nuclear e "se aproxima rapidamente" da "linha vermelha" que ele próprio traçou em seu discurso na ONU em setembro do ano passado.

O ex-chefe da Inteligência militar israelense, Amos Yadlin, disse na semana passada que o Irã já ultrapassou esse limite. Em reunião de seu grupo parlamentar na Knesset (Parlamento), Netanyahu avaliou que o país árabe não cruzou ainda a linha vermelha desenhado por ela nas Nações Unidas, mas se aproxima rapidamente disto.

O limite colocado por Israel é a possibilidade da República Islâmica já ter tecnologia suficiente para fabricar uma bomba atômica.

Após seu discurso na Assembleia Geral da ONU em setembro do ano passado, Netanyau afirmou que as atividades nucleares iranianas deveriam ser interrompidas antes que o país produza urânio enriquecido a 20% suficiente para fazer uma só bomba.

O ex-primeiro-ministro israelense Ehud Olmert disse no domingo em Nova York que o programa nuclear iraniano não progrediu em anos e que o alcance dessa ameaça foi exagerado.

As palavras de Olmert foram criticadas hoje pelo ministro da Economia e Comércio e líder do partido ultradireitista Habayit Hayehudi, Naftali Bennett, que acusou o ex-chefe do Executivo de ter "escolhido acender um fogo errado e prejudicial".

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O limite colocado por Israel é a possibilidade da República Islâmica já ter tecnologia suficiente para fabricar uma bomba atômica.

Após seu discurso na Assembleia Geral da ONU em setembro do ano passado, Netanyau afirmou que as atividades nucleares iranianas deveriam ser interrompidas antes que o país produza urânio enriquecido a 20% suficiente para fazer uma só bomba.

O ex-primeiro-ministro israelense Ehud Olmert disse no domingo em Nova York que o programa nuclear iraniano não progrediu em anos e que o alcance dessa ameaça foi exagerado.

As palavras de Olmert foram criticadas hoje pelo ministro da Economia e Comércio e líder do partido ultradireitista Habayit Hayehudi, Naftali Bennett, que acusou o ex-chefe do Executivo de ter "escolhido acender um fogo errado e prejudicial".

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