Para Havana, Obama está mal informado sobre realidade cubana
"É lamentável que o presidente Obama continue mal assessorado e mal informado sobre a realidade cubana", afirmou a diretora para os Estados Unidos da chancelaria cubana
Da Redação
Publicado em 1 de fevereiro de 2013 às 20h29.
Havana - Por intermédio de sua chancelaria, Cuba afirmou esta sexta-feira que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, está "mal informado" sobre a realidade da ilha caribenha, por condicionar uma normalização das relações bilaterais a questões de direitos humanos.
"É lamentável que o presidente Obama continue mal assessorado e mal informado sobre a realidade cubana e o sentir do seu próprio povo, que deseja uma normalização dos nossos vínculos", afirmou a diretora para os Estados Unidos da chancelaria cubana, Josefina Vidal, em um comunicado.
"Cuba é um país que muda e avança" e que "o único que não mudou em 50 anos é a política dos Estados Unidos", acrescentou.
Em entrevista com a emissora hispânica Telemundo, reproduzida em outros meios de comunicação do país, Obama disse esta quarta-feira que "para que vejamos uma normalização das relações entre Estados Unidos e Cuba, temos que fazer algo com todos estes prisioneiros políticos" na ilha e "fazer algo sobre as liberdades básicas de imprensa e reunião".
Cuba e Estados Unidos, sem relações diplomáticas desde 1961, tiveram uma tímida aproximação pouco depois de Obama chegar ao poder em 2009 e suspender as restrições a viagens e remessas dos cubano-americanos impostas por seu antecessor, George W. Bush.
Os laços voltaram a sofrer uma tensão após a detenção, em 2009, do empreiteiro americano Alan Gross, condenado a 15 anos de prisão por crimes contra o Estado cubano.
Desde 1962, os Estados Unidos mantêm um embargo econômico sobre a ilha.
Havana - Por intermédio de sua chancelaria, Cuba afirmou esta sexta-feira que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, está "mal informado" sobre a realidade da ilha caribenha, por condicionar uma normalização das relações bilaterais a questões de direitos humanos.
"É lamentável que o presidente Obama continue mal assessorado e mal informado sobre a realidade cubana e o sentir do seu próprio povo, que deseja uma normalização dos nossos vínculos", afirmou a diretora para os Estados Unidos da chancelaria cubana, Josefina Vidal, em um comunicado.
"Cuba é um país que muda e avança" e que "o único que não mudou em 50 anos é a política dos Estados Unidos", acrescentou.
Em entrevista com a emissora hispânica Telemundo, reproduzida em outros meios de comunicação do país, Obama disse esta quarta-feira que "para que vejamos uma normalização das relações entre Estados Unidos e Cuba, temos que fazer algo com todos estes prisioneiros políticos" na ilha e "fazer algo sobre as liberdades básicas de imprensa e reunião".
Cuba e Estados Unidos, sem relações diplomáticas desde 1961, tiveram uma tímida aproximação pouco depois de Obama chegar ao poder em 2009 e suspender as restrições a viagens e remessas dos cubano-americanos impostas por seu antecessor, George W. Bush.
Os laços voltaram a sofrer uma tensão após a detenção, em 2009, do empreiteiro americano Alan Gross, condenado a 15 anos de prisão por crimes contra o Estado cubano.
Desde 1962, os Estados Unidos mantêm um embargo econômico sobre a ilha.