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Para 68% dos venezuelanos, país está no caminho errado

A Venezuela, que registra a inflação mais alta do mundo, teve um aumento de preços de 108,7% entre janeiro e setembro do ano passado, segundo cifras oficiais

Nicolás Maduro: a Venezuela, que registra a inflação mais alta do mundo, teve um aumento de preços de 108,7% entre janeiro e setembro do ano passado, segundo cifras oficiais (Carlos Garcia Rawlins/REUTERS)
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Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2016 às 19h36.

Sessenta e oito por cento dos venezuelanos opinam que o país "está no caminho errado" e oito em cada dez consideram que a solução para a crise econômica requer uma "aliança" entre o governo e o setor privado, segundo uma pesquisa da Hinterlaces.

Das 1.200 pessoas consultadas na última semana de janeiro, 86% afirmaram que o "alto custo de vida está piorando", em contraste com os 12% que percebem melhoras.

A Venezuela, que registra a inflação mais alta do mundo, teve um aumento de preços de 108,7% entre janeiro e setembro do ano passado, segundo cifras oficiais.

Na pesquisa, realizada entre 26 de janeiro e 1º de fevereiro, 76% dos entrevistados consideraram que a carestia de alimentos "está aumentando", enquanto 85% estimaram que os "artigos de cuidado pessoal" estão cada vez mais escassos.

Embora o presidente socialista Nicolás Maduro atribua a crise a uma "guerra econômica" empreendida por empresários para desestabilizá-lo, 80% consideram que "o mais importante para resolver os problemas econômicos" é que o governo e o setor privado trabalhem em conjunto.

Além disso, 63% se declararam "de acordo" com que o governo tome "medidas econômicas imediatas" e não espere pela aprovação do decreto de emergência econômica, que a maioria opositora vetou no Parlamento.

Ao contrário, 35% dos consultados disseram estar em desacordo com que Maduro avance sem o apoio da Assembleia Nacional.

Para 88% dos pesquisados, "o problema da insegurança está piorando" e só 10% opinam que a situação "está se resolvendo".

As 1.200 entrevistas foram feitas por telefone em todo o país com maiores de 18 anos e com um nível de confiança de 95%.

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Na pesquisa, realizada entre 26 de janeiro e 1º de fevereiro, 76% dos entrevistados consideraram que a carestia de alimentos "está aumentando", enquanto 85% estimaram que os "artigos de cuidado pessoal" estão cada vez mais escassos.

Embora o presidente socialista Nicolás Maduro atribua a crise a uma "guerra econômica" empreendida por empresários para desestabilizá-lo, 80% consideram que "o mais importante para resolver os problemas econômicos" é que o governo e o setor privado trabalhem em conjunto.

Além disso, 63% se declararam "de acordo" com que o governo tome "medidas econômicas imediatas" e não espere pela aprovação do decreto de emergência econômica, que a maioria opositora vetou no Parlamento.

Ao contrário, 35% dos consultados disseram estar em desacordo com que Maduro avance sem o apoio da Assembleia Nacional.

Para 88% dos pesquisados, "o problema da insegurança está piorando" e só 10% opinam que a situação "está se resolvendo".

As 1.200 entrevistas foram feitas por telefone em todo o país com maiores de 18 anos e com um nível de confiança de 95%.

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