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Save the Children recebe ordem para deixar o Paquistão

A ONG estava desde 2012 sob vigilância depois que um relatório a vinculou com Shakeel Afridi, médico paquistanês que ajudou a CIA a encontrar Osama Bin Laden

Meninas paquistanesas: segundo funcionário do ministério do Interior sob condição de anonimato, a ONG "estava envolvida em atividades antipaquistanesas" (Hasham Ahmed/AFP/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2015 às 09h49.

Autoridades do Paquistão fecharam na noite desta sexta-feira os escritórios da ONG Save the Children em Islamabad, acusando a organização de "agir contra os interesses" paquistaneses, e deram a seus funcionários um prazo de 15 dias para deixarem o país.

A Save The Children estava desde 2012 sob vigilância, depois que um relatório dos serviços de inteligência vinculou a ONG com Shakeel Afridi, o médico paquistanês que ajudou a CIA a encontrar Osama Bin Laden.

As autoridades não se pronunciaram oficialmente sobre o assunto, mas um funcionário do ministério do Interior explicou à AFP sob condição de anonimato que a ONG "estava envolvida em atividades antipaquistanesas".

A Save The Children, que trabalha em projetos de educação, saúde e alimentação, sempre negou estas acusações.

Desde a incursão clandestina das forças especiais americanas que mataram Bin Laden em 2011 em Abbottabad (norte), o Paquistão limitou a liberdade de movimento das ONGs estrangeiras consideradas por seus serviços de inteligência suspeitas de colaborar com os governos de outros países.

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A Save The Children, que trabalha em projetos de educação, saúde e alimentação, sempre negou estas acusações.

Desde a incursão clandestina das forças especiais americanas que mataram Bin Laden em 2011 em Abbottabad (norte), o Paquistão limitou a liberdade de movimento das ONGs estrangeiras consideradas por seus serviços de inteligência suspeitas de colaborar com os governos de outros países.

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