Paquistão estima que há 45 grupos terroristas no país
O ministro do interior indicou que "não existem" altos cargos do EI no Paquistão, mas não descartou que membros desses 45 grupos comecem a usar o nome do EI
Da Redação
Publicado em 17 de fevereiro de 2016 às 07h15.
Islamabad - O ministro do Interior paquistanês , Chaudhry Nisar Ali Khan, estimou que neste momento 45 grupos terroristas operam no país e que algum deles pode usar o nome do Estado Islâmico (EI), mas ressaltou que essa organização não tem presença própria no país.
"Se o EI tem realmente presença no Paquistão, então precisamos identificá-los", disse o ministro em um encontro ontem com jornalistas, segundo informa nesta terça-feira a televisão "Geo".
O político indicou que "não existem" altos cargos do EI no Paquistão, mas não descartou que membros desses 45 grupos terroristas paquistaneses deixem sua organização e comecem a usar o nome do EI.
O político ressaltou que supostos membros do EI detidos em solo paquistanês faziam parte de grupos locais como Jamaatud Dawa, Lashkar-e-Jhangvi ou Hizb-e-Islami.
O ministro contradizia assim as declarações realizadas há uma semana pelo diretor-geral da Polícia de Inteligência do Paquistão, Aftab Sultan, quem afirmou que o Estado Islâmico é uma crescente ameaça para o país asiático.
Sultan precisou, além disso, que centenas de paquistaneses estão sendo recrutados para viajar à Síria e se unir ao EI.
Nos últimos meses no Paquistão se debate se o EI opera no país, com declarações contraditórias por parte das autoridades.
Um grupo que usava o nome do EI atribuiu a responsabilidade de um ataque em maio do ano passado na cidade paquistanesa de Karachi no qual morreram 45 membros da minoria ismailita da ramo xiita do islã.
O governo dos Estados Unidos declarou em janeiro "organização terrorista estrangeira" ao grupo ISIL-Khorasan (ISIL-K), filiado aos jihadistas do EI no Afeganistão e Paquistão.
Islamabad - O ministro do Interior paquistanês , Chaudhry Nisar Ali Khan, estimou que neste momento 45 grupos terroristas operam no país e que algum deles pode usar o nome do Estado Islâmico (EI), mas ressaltou que essa organização não tem presença própria no país.
"Se o EI tem realmente presença no Paquistão, então precisamos identificá-los", disse o ministro em um encontro ontem com jornalistas, segundo informa nesta terça-feira a televisão "Geo".
O político indicou que "não existem" altos cargos do EI no Paquistão, mas não descartou que membros desses 45 grupos terroristas paquistaneses deixem sua organização e comecem a usar o nome do EI.
O político ressaltou que supostos membros do EI detidos em solo paquistanês faziam parte de grupos locais como Jamaatud Dawa, Lashkar-e-Jhangvi ou Hizb-e-Islami.
O ministro contradizia assim as declarações realizadas há uma semana pelo diretor-geral da Polícia de Inteligência do Paquistão, Aftab Sultan, quem afirmou que o Estado Islâmico é uma crescente ameaça para o país asiático.
Sultan precisou, além disso, que centenas de paquistaneses estão sendo recrutados para viajar à Síria e se unir ao EI.
Nos últimos meses no Paquistão se debate se o EI opera no país, com declarações contraditórias por parte das autoridades.
Um grupo que usava o nome do EI atribuiu a responsabilidade de um ataque em maio do ano passado na cidade paquistanesa de Karachi no qual morreram 45 membros da minoria ismailita da ramo xiita do islã.
O governo dos Estados Unidos declarou em janeiro "organização terrorista estrangeira" ao grupo ISIL-Khorasan (ISIL-K), filiado aos jihadistas do EI no Afeganistão e Paquistão.