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Paquistão autoriza militares a julgar casos de terrorismo

O parlamento paquistanês autorizou aos tribunais militares a julgar os casos de suposto terrorismo depois do ataque talibã contra um colégio

Exército do Paquistão: grupo de talebans armados invadiu uma escola para filhos de militares e fez um massacre (A Majeed/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2015 às 22h52.

Islamabad - O parlamento paquistanês autorizou nesta terça-feira aos tribunais militares a julgar os casos de suposto terrorismo depois do ataque taleban contra um colégio em 16 de dezembro, que 150 mortos, entre eles 134 crianças.

A medida foi aprovada depois que membros das duas câmaras do parlamento votaram com uma maioria de mais de dois terços uma emenda à Constituição para estabelecer estas cortes especiais.

Um grupo de talebans armados invadiu uma escola para filhos de militares no Paquistão, cometendo um massacre que levou a um combate de cinco horas.

Muitos alunos foram executados com tiros na cabeça.

Segundo testemunhas, uma forte explosão sacudiu a escola pública. Depois disso, os terroristas - que usavam uniformes militares -, percorreram sala por sala atirando nos estudantes.

O ataque, reivindicado imediatamente pelo Movimento dos Talebans do Paquistão (TTP, nas siglas em inglês), principal grupo extremista islâmico do país, foi o pior da história do Paquistão e é muito significativo porque teve como vítimas os filhos de integrantes das forças de ordem.

O recorde anterior de vítimas remontava a dezembro de 2007, quando 139 pessoas morreram em um atentado em Karachi, entre elas a ex-primeira-ministra Benazir Bhutto, que acabava de voltar ao Paquistão.

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Segundo testemunhas, uma forte explosão sacudiu a escola pública. Depois disso, os terroristas - que usavam uniformes militares -, percorreram sala por sala atirando nos estudantes.

O ataque, reivindicado imediatamente pelo Movimento dos Talebans do Paquistão (TTP, nas siglas em inglês), principal grupo extremista islâmico do país, foi o pior da história do Paquistão e é muito significativo porque teve como vítimas os filhos de integrantes das forças de ordem.

O recorde anterior de vítimas remontava a dezembro de 2007, quando 139 pessoas morreram em um atentado em Karachi, entre elas a ex-primeira-ministra Benazir Bhutto, que acabava de voltar ao Paquistão.

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