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Papandreou pede voto de confiança para formar governo de união nacional

Primeiro-ministro grego se encontra sob forte pressão da oposição conservadora que exige sua renúncia e a convocação de eleições

"Não me importa se sou eleito. Chegou o momento para um novo esforço, com boa vontade", disse Papandreou (Louisa Gouliamaki/AFP)
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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2011 às 19h51.

Atenas - O primeiro-ministro da Grécia , o socialista Giorgos Papandreou, pediu nesta sexta-feira no Parlamento um voto de confiança para formar a partir de amanhã um governo de união nacional com o objetivo de sair da atual crise econômica e política.

"Peço um voto de confiança para que o governo tenha a força para fazer tudo que for necessário para formar um governo de cooperação", disse o primeiro-ministro, acrescentando que encontrará amanhã mesmo o presidente grego, Carolos Papoulias.

Papandreou, que se encontra sob forte pressão da oposição conservadora que exige sua renúncia e a convocação de eleições, declarou hoje que um novo pleito neste momento seria "catastrófico".

Antes de realizar eleições, a Grécia necessita aquilo que o primeiro-ministro qualificou como um "governo forte". Uma vez que a situação tenha se estabilizado, o pleito poderia ser realizado, acrescentou.


"Não me importa se sou eleito. Chegou o momento para um novo esforço, com boa vontade", frisou Papandreouu, que durante seu discurso fez uma revisão de sua carreira política de 30 anos.

Papandreou consternou seus sócios europeus na segunda-feira passada convocando um plebiscito sobre o pacote de resgate aprovado no dia 26 de outubro em Bruxelas, que acabou sendo retirado ontem sob forte pressão interna e externa.

Em troca de mais medidas de austeridade, a Grécia receberia segundo este acordo 130 bilhões de euros e obteria o perdão de 50% de sua dívida com credores privados.

Segundo disse hoje o primeiro-ministro, o acordo garante os depósitos bancários, os salários e as pensões, além de ser uma "última oportunidade para pôr o país em bases sólidas".


Papandreou expressou sua satisfação pelo fato de a oposição conservadora, que rejeitou durante meses todas as políticas do governo, tenha apoiado o pacote comunitário.

Após as palavras do primeiro-ministro, o Parlamento grego parecia disposto a votar pela sua permanência no cargo.

O governante partido socialista Pasok dispõe de uma pequena maioria de 152 cadeiras entre as 300 do Parlamento, e alguns de seus deputados ameaçaram votar contra o primeiro-ministro, o que torna o resultado mais que incerto.

A Grécia precisa resolver a atual crise política para continuar recebendo ajuda internacional e permanecer na zona do euro.

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Atenas - O primeiro-ministro da Grécia , o socialista Giorgos Papandreou, pediu nesta sexta-feira no Parlamento um voto de confiança para formar a partir de amanhã um governo de união nacional com o objetivo de sair da atual crise econômica e política.

"Peço um voto de confiança para que o governo tenha a força para fazer tudo que for necessário para formar um governo de cooperação", disse o primeiro-ministro, acrescentando que encontrará amanhã mesmo o presidente grego, Carolos Papoulias.

Papandreou, que se encontra sob forte pressão da oposição conservadora que exige sua renúncia e a convocação de eleições, declarou hoje que um novo pleito neste momento seria "catastrófico".

Antes de realizar eleições, a Grécia necessita aquilo que o primeiro-ministro qualificou como um "governo forte". Uma vez que a situação tenha se estabilizado, o pleito poderia ser realizado, acrescentou.


"Não me importa se sou eleito. Chegou o momento para um novo esforço, com boa vontade", frisou Papandreouu, que durante seu discurso fez uma revisão de sua carreira política de 30 anos.

Papandreou consternou seus sócios europeus na segunda-feira passada convocando um plebiscito sobre o pacote de resgate aprovado no dia 26 de outubro em Bruxelas, que acabou sendo retirado ontem sob forte pressão interna e externa.

Em troca de mais medidas de austeridade, a Grécia receberia segundo este acordo 130 bilhões de euros e obteria o perdão de 50% de sua dívida com credores privados.

Segundo disse hoje o primeiro-ministro, o acordo garante os depósitos bancários, os salários e as pensões, além de ser uma "última oportunidade para pôr o país em bases sólidas".


Papandreou expressou sua satisfação pelo fato de a oposição conservadora, que rejeitou durante meses todas as políticas do governo, tenha apoiado o pacote comunitário.

Após as palavras do primeiro-ministro, o Parlamento grego parecia disposto a votar pela sua permanência no cargo.

O governante partido socialista Pasok dispõe de uma pequena maioria de 152 cadeiras entre as 300 do Parlamento, e alguns de seus deputados ameaçaram votar contra o primeiro-ministro, o que torna o resultado mais que incerto.

A Grécia precisa resolver a atual crise política para continuar recebendo ajuda internacional e permanecer na zona do euro.

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