Papademos aceita formar governo com o fim de aplicar plano de resgate
O ex-vice-presidente do BCE foi nomeado oficialmente primeiro-ministro da Grécia
Da Redação
Publicado em 10 de novembro de 2011 às 11h59.
Atenas - Lucas Papademos aceitou nesta quinta-feira assumir o cargo de primeiro-ministro da Grécia com o objetivo de cumprir e aplicar o plano de resgate financeiro ao país e garantir sua permanência na zona do euro.
'O novo governo é um governo de transição encarregado de aplicar o acordo do dia 26 outubro e as políticas derivadas dele', indicou à imprensa, em referência ao acordo da zona do euro que concede 130 bilhões de euros à Grécia e perdoa metade da dívida do país, em troca de duras medidas de austeridade.
Papademos se mostrou convencido de que a permanência da Grécia na zona do euro representa um fator de 'estabilidade financeira' e garante melhores perspectivas para o desenvolvimento do país.
'O caminho será difícil. Mas os problemas se resolverão mais facilmente e com mais eficiência se houver colaboração e coesão', advertiu o ex-vice-presidente do Banco Central Europeu, que deve jurar seu novo cargo nesta sexta-feira às 10h (horário de Brasília).
Nesse sentido, reconheceu que a economia grega enfrenta enormes problemas 'apesar dos esforços que foram feitos nos últimos anos'.
'Não sou um político, mas dediquei grande parte da minha carreira ao país', declarou o economista de 64 anos.
Papademos foi designado primeiro-ministro de um governo de união nacional após o acordo alcançado nesta quinta-feira depois quatro dias de duras negociações entre os líderes dos principais partidos, o primeiro-ministro demissionário, o socialista Giorgos Papandreou, e o chefe da oposição conservadora, Antonis Samaras.
O novo primeiro-ministro indicou que não recebeu 'nenhuma condição' por parte dos líderes políticos para formar sua equipe de governo.
Espera-se que nas próximas horas seja anunciada a composição desse gabinete, do qual participarão políticos dos dois grandes partidos gregos, o Pasok e o Nova Democracia.
O novo chefe do governo não mencionou nenhuma data para a realização de eleições antecipadas, mas indicou que ocorrerão segundo o estipulado há quatro dias entre os líderes conservador e socialista, 19 de fevereiro. EFE
Atenas - Lucas Papademos aceitou nesta quinta-feira assumir o cargo de primeiro-ministro da Grécia com o objetivo de cumprir e aplicar o plano de resgate financeiro ao país e garantir sua permanência na zona do euro.
'O novo governo é um governo de transição encarregado de aplicar o acordo do dia 26 outubro e as políticas derivadas dele', indicou à imprensa, em referência ao acordo da zona do euro que concede 130 bilhões de euros à Grécia e perdoa metade da dívida do país, em troca de duras medidas de austeridade.
Papademos se mostrou convencido de que a permanência da Grécia na zona do euro representa um fator de 'estabilidade financeira' e garante melhores perspectivas para o desenvolvimento do país.
'O caminho será difícil. Mas os problemas se resolverão mais facilmente e com mais eficiência se houver colaboração e coesão', advertiu o ex-vice-presidente do Banco Central Europeu, que deve jurar seu novo cargo nesta sexta-feira às 10h (horário de Brasília).
Nesse sentido, reconheceu que a economia grega enfrenta enormes problemas 'apesar dos esforços que foram feitos nos últimos anos'.
'Não sou um político, mas dediquei grande parte da minha carreira ao país', declarou o economista de 64 anos.
Papademos foi designado primeiro-ministro de um governo de união nacional após o acordo alcançado nesta quinta-feira depois quatro dias de duras negociações entre os líderes dos principais partidos, o primeiro-ministro demissionário, o socialista Giorgos Papandreou, e o chefe da oposição conservadora, Antonis Samaras.
O novo primeiro-ministro indicou que não recebeu 'nenhuma condição' por parte dos líderes políticos para formar sua equipe de governo.
Espera-se que nas próximas horas seja anunciada a composição desse gabinete, do qual participarão políticos dos dois grandes partidos gregos, o Pasok e o Nova Democracia.
O novo chefe do governo não mencionou nenhuma data para a realização de eleições antecipadas, mas indicou que ocorrerão segundo o estipulado há quatro dias entre os líderes conservador e socialista, 19 de fevereiro. EFE