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Papa pede combate ao "câncer da corrupção"

Em discurso em Toscana, o papa Francisco se inspirou pela tragédia de dezembro de 2013, quando um incêndio em uma fábrica ilegal de Prato deixou sete mortos

Papa Francisco: "A santidade de cada ser humano requer para cada um respeito, amparo e um trabalho digno" (Alessandro Bianchi / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2015 às 07h21.

Cidade do Vaticano - O papa Francisco pediu combate à exploração laboral, ao câncer da corrupção e ao veneno da ilegalidade, no discurso que dirigiu aos cidadãos de Prato, cidade da Toscana, no centro da Itália, para onde viajou nesta terça-feira.

"A santidade de cada ser humano requer para cada um respeito, amparo e um trabalho digno. A vida de cada comunidade exige que sejam combatidos até o final o câncer da corrupção, o câncer do exploração humana e o veneno da ilegalidade", disse na catedral da cidade toscana.

Seu discurso foi inspirado pela tragédia de dezembro de 2013, quando um incêndio em uma fábrica ilegal de Prato deixou sete mortos, cinco homens e duas mulheres, que trabalhavam, viviam e dormiam neste mesmo local.

"Me permito lembrar destes cinco homens e duas mulheres de nacionalidade chinesa que viviam em um pequeno dormitório de papelão e papel marchê. Uma tragédia da exploração e das condições desumanas de vida", disse o pontífice.

Francisco quis incluir a visita a Prato em sua viagem de hoje a Florença, já que nesta cidade de 191 mil moradores, 35 mil são estrangeiros e ali se encontra a maior comunidade chinesa do país e estão registradas 123 nacionalidades distintas.

Após esta breve etapa, Francisco prosseguirá sua visita a Florença, que visita em ocasião do V Congresso Eclesial Nacional da Conferência Episcopal Italiana, e na cidade almoçará com um grupo de pobres.

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"A santidade de cada ser humano requer para cada um respeito, amparo e um trabalho digno. A vida de cada comunidade exige que sejam combatidos até o final o câncer da corrupção, o câncer do exploração humana e o veneno da ilegalidade", disse na catedral da cidade toscana.

Seu discurso foi inspirado pela tragédia de dezembro de 2013, quando um incêndio em uma fábrica ilegal de Prato deixou sete mortos, cinco homens e duas mulheres, que trabalhavam, viviam e dormiam neste mesmo local.

"Me permito lembrar destes cinco homens e duas mulheres de nacionalidade chinesa que viviam em um pequeno dormitório de papelão e papel marchê. Uma tragédia da exploração e das condições desumanas de vida", disse o pontífice.

Francisco quis incluir a visita a Prato em sua viagem de hoje a Florença, já que nesta cidade de 191 mil moradores, 35 mil são estrangeiros e ali se encontra a maior comunidade chinesa do país e estão registradas 123 nacionalidades distintas.

Após esta breve etapa, Francisco prosseguirá sua visita a Florença, que visita em ocasião do V Congresso Eclesial Nacional da Conferência Episcopal Italiana, e na cidade almoçará com um grupo de pobres.

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