Papa pede ajuda europeia para imigrantes no Mediterrâneo
Papa Francisco pediu a líderes da Europa mais medidas para ajudar os milhares de imigrantes que arriscam suas vidas para entrar no continente
Da Redação
Publicado em 25 de novembro de 2014 às 09h48.
Estrasburgo - O papa Francisco pediu nesta terça-feira a líderes da Europa mais medidas para ajudar os milhares de imigrantes que arriscam suas vidas para entrar no continente, dizendo que eles tem que evitar que o Mediterrâneo se torne “um amplo cemitério”.
Em pronunciamento pela primeira vez ao Parlamento Europeu, Francisco também disse que a Europa deve criar empregos e não permitir que a burocracia de suas instituições sufoque os ideais que uma vez tornaram o continente um lugar vibrante.
O papa argentino tornou a defesa dos imigrantes e trabalhadores uma grande bandeira de seu papado. Ele tem atacado o sistema econômico global por fracassar em compartilhar riquezas e escolheu a pequena ilha de Lampedusa, no sul da Itália, local que muitos imigrantes morreram tentando chegar à Europa, como local de sua primeira viagem como pontífice.
Nesta terça-feira, ele pediu por uma Europa que “remonte não acerca da economia, mas acerca da sacralidade da pessoa humana".
“Chegou a hora de promover políticas que gerem empregos, mas, acima de tudo, há a necessidade de restaurar dignidade ao trabalho ao garantir melhores condições trabalhistas”, disse ele. “Isso implica, de um lado, encontrar novos caminhos para unir flexibilidade de mercado com a necessidade de estabilidade e segurança da parte dos trabalhadores. Isso é indispensável para o desenvolvimento humano”, disse Francisco.
Estrasburgo - O papa Francisco pediu nesta terça-feira a líderes da Europa mais medidas para ajudar os milhares de imigrantes que arriscam suas vidas para entrar no continente, dizendo que eles tem que evitar que o Mediterrâneo se torne “um amplo cemitério”.
Em pronunciamento pela primeira vez ao Parlamento Europeu, Francisco também disse que a Europa deve criar empregos e não permitir que a burocracia de suas instituições sufoque os ideais que uma vez tornaram o continente um lugar vibrante.
O papa argentino tornou a defesa dos imigrantes e trabalhadores uma grande bandeira de seu papado. Ele tem atacado o sistema econômico global por fracassar em compartilhar riquezas e escolheu a pequena ilha de Lampedusa, no sul da Itália, local que muitos imigrantes morreram tentando chegar à Europa, como local de sua primeira viagem como pontífice.
Nesta terça-feira, ele pediu por uma Europa que “remonte não acerca da economia, mas acerca da sacralidade da pessoa humana".
“Chegou a hora de promover políticas que gerem empregos, mas, acima de tudo, há a necessidade de restaurar dignidade ao trabalho ao garantir melhores condições trabalhistas”, disse ele. “Isso implica, de um lado, encontrar novos caminhos para unir flexibilidade de mercado com a necessidade de estabilidade e segurança da parte dos trabalhadores. Isso é indispensável para o desenvolvimento humano”, disse Francisco.