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Papa lavará pés de doze refugiados na quinta-feira santa

Como manda a tradição, o Papa lavará os pés de doze pessoas em memória do lava-pés que Jesus fez nos 12 apóstolos. O episódio é narrado na Bíblia

Papa Francisco: como manda a tradição, o Papa lavará os pés de doze pessoas em memória do lava-pés que Jesus fez nos 12 apóstolos. O episódio é narrado na Bíblia (Matt Rourke-Pool/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 22 de março de 2016 às 16h27.

O papa Francisco lavará os pés de 12 jovens refugiados de várias nacionalidades que buscaram asilo na Itália durante a missa na quinta-feira santa, um gesto para a Europa focada em conter o fluxo de migrantes que fogem das guerras e da fome.

Como manda a tradição, o Papa lavará os pés de doze pessoas em memória do lava-pés que Jesus fez nos 12 apóstolos. O episódio é narrado na Bíblia.

Desde que foi eleito pontífice em 2013, Francisco decidiu ir para a cadeia para lavar os pés dos detidos, mulheres e até muçulmanos.

Este ano irá se mover para a cidade de Caltelnuovo di Porto, uma pequena cidade ao norte de Roma, onde há um centro que abriga cerca de 600 requerentes de asilo.

"Vai ser uma mensagem simples, mas eloquente. A visita será acompanhada pelo ritual da lavagem dos pés", disse o arcebispo italiano Rino Fisichella, entre os organizadores.

"O papa quer chamar a atenção para este problema", disse.

Há meses o padre argentino, filho de imigrantes italianos, vem multiplicando seus apelos para os europeus a abrirem suas fronteiras aos países refugiados.

Mais de um milhão de migrantes chegaram à Europa desde janeiro de 2015, causando a pior crise de migração na Europa desde 1945.

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Desde que foi eleito pontífice em 2013, Francisco decidiu ir para a cadeia para lavar os pés dos detidos, mulheres e até muçulmanos.

Este ano irá se mover para a cidade de Caltelnuovo di Porto, uma pequena cidade ao norte de Roma, onde há um centro que abriga cerca de 600 requerentes de asilo.

"Vai ser uma mensagem simples, mas eloquente. A visita será acompanhada pelo ritual da lavagem dos pés", disse o arcebispo italiano Rino Fisichella, entre os organizadores.

"O papa quer chamar a atenção para este problema", disse.

Há meses o padre argentino, filho de imigrantes italianos, vem multiplicando seus apelos para os europeus a abrirem suas fronteiras aos países refugiados.

Mais de um milhão de migrantes chegaram à Europa desde janeiro de 2015, causando a pior crise de migração na Europa desde 1945.

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