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Papa homenageia 50 anos de encíclica de João XXIII pela paz

Dois meses antes de sua morte, João XXIII apresentou uma das encíclicas mais importantes do século XX, uma mensagem de respeito e tolerância

Papa Francisco: no testamento espiritual de João XXIII, cujo estilo humilde e amigável lembram muito o de Francisco, o líder da Igreja Católica condenou a guerra como um instrumento de justiça. (AFP)
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Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2013 às 17h01.

Vaticano - O Papa Francisco prestou uma homenagem, nesta quinta-feira, aos 50 anos da encíclica "Pacem in Terris" (Paz na Terra), de João XXIII, publicada seis meses depois da crise de mísseis em Cuba, que levou o planeta à beira de uma guerra nuclear.

Dois meses antes de sua morte, em 11 de abril de 1963, João XXIII apresentou uma das encíclicas mais importantes do século XX, a primeira dirigida não só aos católicos e religiosos em todo o mundo, mas a "todos os homens de boa vontade", uma mensagem de respeito e tolerância.

"Que este aniversário seja um incentivo ao compromisso de promover a reconciliação e a paz", declarou o papa ao lembrar o legado do "Papa Bom", que na década de 60 pronunciou uma histórica mensagem via rádio para exortar os líderes das duas grandes potências da época, Nikita Khrushchev, da ex-União Soviética, e o presidente dos Estados Unidos, John Kennedy, a evitarem um holocausto nuclear.

A crise desencadeada pela instalação de mísseis nucleares em Cuba coincidiu com a abertura em outubro de 1962 do Concílio Vaticano II, a grande assembleia da Igreja, cujas prioridades foram a busca por novas formas de relacionamento entra a Igreja e o mundo moderno e profundas mudanças.

No testamento espiritual de João XXIII, cujo estilo humilde e amigável lembram muito o de Francisco, o líder da Igreja Católica durante parte dos anos da Guerra Fria condenou a guerra como um instrumento de justiça e expressou sua crença de que a paz não é uma utopia.

A encíclica tornou-se uma referência para a Santa Sé, promotora da paz e do diálogo nas relações internacionais. Os mesmos princípios que o novo papa, eleito em março, defende, tal como pediu em sua primeira mensagem de Páscoa na Praça de São Pedro.

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Dois meses antes de sua morte, em 11 de abril de 1963, João XXIII apresentou uma das encíclicas mais importantes do século XX, a primeira dirigida não só aos católicos e religiosos em todo o mundo, mas a "todos os homens de boa vontade", uma mensagem de respeito e tolerância.

"Que este aniversário seja um incentivo ao compromisso de promover a reconciliação e a paz", declarou o papa ao lembrar o legado do "Papa Bom", que na década de 60 pronunciou uma histórica mensagem via rádio para exortar os líderes das duas grandes potências da época, Nikita Khrushchev, da ex-União Soviética, e o presidente dos Estados Unidos, John Kennedy, a evitarem um holocausto nuclear.

A crise desencadeada pela instalação de mísseis nucleares em Cuba coincidiu com a abertura em outubro de 1962 do Concílio Vaticano II, a grande assembleia da Igreja, cujas prioridades foram a busca por novas formas de relacionamento entra a Igreja e o mundo moderno e profundas mudanças.

No testamento espiritual de João XXIII, cujo estilo humilde e amigável lembram muito o de Francisco, o líder da Igreja Católica durante parte dos anos da Guerra Fria condenou a guerra como um instrumento de justiça e expressou sua crença de que a paz não é uma utopia.

A encíclica tornou-se uma referência para a Santa Sé, promotora da paz e do diálogo nas relações internacionais. Os mesmos princípios que o novo papa, eleito em março, defende, tal como pediu em sua primeira mensagem de Páscoa na Praça de São Pedro.

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