Papa pede a católicos chineses que se mantenham fiéis a Roma
Autoridade do pontífice foi desafiada pelos governantes comunistas após a designação de bispos sem a aprovação do Vaticano
Da Redação
Publicado em 22 de maio de 2013 às 10h37.
Roma - O papa Francisco fez um apelo aos católicos na China nesta quarta-feira para permanecerem fiéis ao Vaticano, cuja autoridade é desafiada pelos governantes comunistas da China.
Existem entre 8 e 12 milhões de católicos na China, divididos entre a Associação Patriótica Católica, sancionada pelo Estado e que designou bispos sem a aprovação do Vaticano, e uma ala clandestina leal ao Vaticano, que rejeita o controle estatal.
O antecessor de Francisco, o papa Bento 16, fez de 24 de maio um dia dedicado à oração pelos católicos da China.
Francisco disse em sua audiência semanal na Praça de São Pedro que ele orou para que os católicos da China recebessem "a graça de anunciar Cristo com humildade e alegria e serem fiéis à Igreja e ao sucessor de Pedro (o papa)".
China e Vaticano romperam relações diplomáticas formais logo após os comunistas tomarem o poder na China em 1949.
Bento tinha incentivado os dois lados da Igreja dividida na China a se reconciliarem e se engajarem em um diálogo discreto com Pequim sobre as relações políticas.
Mas, em julho passado, o Vaticano condenou a nomeação de um bispo católico chinês sem sua aprovação. Um dos próprios bispos recém-ordenados de Roma, Thaddeus Ma Daqin, foi mantido sob prisão domiciliar desde que ele anunciou na mesma época estar deixando a Associação Patriótica Católica.
O Vaticano já condenou o que chamou de "pressões e constrições externas" sobre os católicos na China.
Roma - O papa Francisco fez um apelo aos católicos na China nesta quarta-feira para permanecerem fiéis ao Vaticano, cuja autoridade é desafiada pelos governantes comunistas da China.
Existem entre 8 e 12 milhões de católicos na China, divididos entre a Associação Patriótica Católica, sancionada pelo Estado e que designou bispos sem a aprovação do Vaticano, e uma ala clandestina leal ao Vaticano, que rejeita o controle estatal.
O antecessor de Francisco, o papa Bento 16, fez de 24 de maio um dia dedicado à oração pelos católicos da China.
Francisco disse em sua audiência semanal na Praça de São Pedro que ele orou para que os católicos da China recebessem "a graça de anunciar Cristo com humildade e alegria e serem fiéis à Igreja e ao sucessor de Pedro (o papa)".
China e Vaticano romperam relações diplomáticas formais logo após os comunistas tomarem o poder na China em 1949.
Bento tinha incentivado os dois lados da Igreja dividida na China a se reconciliarem e se engajarem em um diálogo discreto com Pequim sobre as relações políticas.
Mas, em julho passado, o Vaticano condenou a nomeação de um bispo católico chinês sem sua aprovação. Um dos próprios bispos recém-ordenados de Roma, Thaddeus Ma Daqin, foi mantido sob prisão domiciliar desde que ele anunciou na mesma época estar deixando a Associação Patriótica Católica.
O Vaticano já condenou o que chamou de "pressões e constrições externas" sobre os católicos na China.