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Papa ataca economia global por venerar "deus do dinheiro"

Francisco deixou de lado seu texto preparado em uma reunião com desempregados e improvisou por cerca de 20 minutos

Papa: Francisco pediu que os desempregados lutem para obter trabalho (Giampiero Sposito/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2013 às 09h56.

Cagliari - O papa Francisco fez um de seus mais fortes ataques ao sistema econômico global neste domingo, afirmando que ele não pode mais ter como base um "deus chamado dinheiro", e pediu que os desempregados lutem para obter trabalho.

Francisco, no início de uma viagem à capital da Sardenha, Cagliari, deixou de lado seu texto preparado em uma reunião com desempregados e improvisou por cerca de 20 minutos.

"Eu vejo sofrimento aqui...isso os enfraquece e rouba a esperança", disse ele. "Perdoem-se se usar palavras fortes, mas onde não há trabalho não há dignidade." Ele descartou seu discurso preparado depois de ouvir Francesco Mattana, um homem casado de 45 anos e pai de três filhos que perdeu sem emprego em uma empresa de energia alternativa há quatro anos.

A multidão de cerca de 20 mil pessoas em uma praça perto do porto da cidade gritou o que Francisco chamou de oração por "trabalho, trabalho, trabalho". Eles gritavam a cada vez que o papa falava dos direitos dos trabalhadores e devastação pessoal causada pelo desemprego.

O papa, que depois celebrou a missa para cerca de 300 mil pessoas do lado de fora da catedral da cidade, disse a eles: "Não queremos esse sistema econômico globalizado que nos faz tão mal. Homens e mulheres têm que estar no centro (de um sistema econômico) como Deus quer, não o dinheiro." "O mundo passou a idolatrar esse deus chamado dinheiro", disse ele.

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Cagliari - O papa Francisco fez um de seus mais fortes ataques ao sistema econômico global neste domingo, afirmando que ele não pode mais ter como base um "deus chamado dinheiro", e pediu que os desempregados lutem para obter trabalho.

Francisco, no início de uma viagem à capital da Sardenha, Cagliari, deixou de lado seu texto preparado em uma reunião com desempregados e improvisou por cerca de 20 minutos.

"Eu vejo sofrimento aqui...isso os enfraquece e rouba a esperança", disse ele. "Perdoem-se se usar palavras fortes, mas onde não há trabalho não há dignidade." Ele descartou seu discurso preparado depois de ouvir Francesco Mattana, um homem casado de 45 anos e pai de três filhos que perdeu sem emprego em uma empresa de energia alternativa há quatro anos.

A multidão de cerca de 20 mil pessoas em uma praça perto do porto da cidade gritou o que Francisco chamou de oração por "trabalho, trabalho, trabalho". Eles gritavam a cada vez que o papa falava dos direitos dos trabalhadores e devastação pessoal causada pelo desemprego.

O papa, que depois celebrou a missa para cerca de 300 mil pessoas do lado de fora da catedral da cidade, disse a eles: "Não queremos esse sistema econômico globalizado que nos faz tão mal. Homens e mulheres têm que estar no centro (de um sistema econômico) como Deus quer, não o dinheiro." "O mundo passou a idolatrar esse deus chamado dinheiro", disse ele.

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