Papa aceita renúncia de cardeal britânico Keith O'Brien
Em maio de 2013, o Vaticano informou que o cardeal britânico deixaria a Escócia durante alguns meses "para um período de penitência"
Da Redação
Publicado em 20 de março de 2015 às 11h56.
Cidade do Vaticano - O papa Francisco aceitou o pedido de demissão do cardeal do britânico Keith Patrick O'Brien, que tinha sido acusado de "comportamentos sexuais inapropriados para religiosos", o que o levou a renunciar como arcebispo de St. Andrews e Edimburgo em março de 2013.
O comunicado do colégio cardinalício exibido hoje informou que o papa aceitou a renúncia de O'Brien, "com todos os direitos e prerrogativas dos cardeais" e que esta chega "após um longo retiro de oração" do cardeal.
No documento Francisco lembrou a todos os fiéis da Igreja da Escócia sua proximidade pastoral e "os encorajou a continuar com confiança o caminho de renovação e de reconciliação".
Após algumas denúncias, em 3 de março de 2013, poucos dias antes de começar o conclave que elegeu Francisco, O'Brien, nascido em 1938, pediu perdão ao admitir que sua "conduta sexual esteve às vezes abaixo dos padrões que eram esperados dele como sacerdote, arcebispo e cardeal".
Além disso, um homem de 50 anos, casado e com filhos, o acusou de ter abusado sexualmente dele quando tinha 19 anos e era estudante em um seminário.
Apesar de ter direito de participar do conclave, o cardeal britânico decidiu não ir a Roma.
Em maio de 2013, o Vaticano informou que o cardeal britânico deixaria a Escócia durante alguns meses "para um período de penitência", sem informar para onde iria.
Qualquer decisão sobre o destino futuro do cardeal "será de acordo com a Santa Sé", acrescentou então a nota.
"Passarei o resto da minha vida em retiro. Não vou desempenhar nenhum papel na vida pública da Igreja Católica da Escócia", disse então O"Brien em comunicado.
Cidade do Vaticano - O papa Francisco aceitou o pedido de demissão do cardeal do britânico Keith Patrick O'Brien, que tinha sido acusado de "comportamentos sexuais inapropriados para religiosos", o que o levou a renunciar como arcebispo de St. Andrews e Edimburgo em março de 2013.
O comunicado do colégio cardinalício exibido hoje informou que o papa aceitou a renúncia de O'Brien, "com todos os direitos e prerrogativas dos cardeais" e que esta chega "após um longo retiro de oração" do cardeal.
No documento Francisco lembrou a todos os fiéis da Igreja da Escócia sua proximidade pastoral e "os encorajou a continuar com confiança o caminho de renovação e de reconciliação".
Após algumas denúncias, em 3 de março de 2013, poucos dias antes de começar o conclave que elegeu Francisco, O'Brien, nascido em 1938, pediu perdão ao admitir que sua "conduta sexual esteve às vezes abaixo dos padrões que eram esperados dele como sacerdote, arcebispo e cardeal".
Além disso, um homem de 50 anos, casado e com filhos, o acusou de ter abusado sexualmente dele quando tinha 19 anos e era estudante em um seminário.
Apesar de ter direito de participar do conclave, o cardeal britânico decidiu não ir a Roma.
Em maio de 2013, o Vaticano informou que o cardeal britânico deixaria a Escócia durante alguns meses "para um período de penitência", sem informar para onde iria.
Qualquer decisão sobre o destino futuro do cardeal "será de acordo com a Santa Sé", acrescentou então a nota.
"Passarei o resto da minha vida em retiro. Não vou desempenhar nenhum papel na vida pública da Igreja Católica da Escócia", disse então O"Brien em comunicado.