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Panamá lamenta ter nome do país associado a escândalo

A embaixadora lamentou que país "tenha levado a pior parte" em questão de imagem, apesar de apenas 20% das empresas terem sido inscritas no Panamá

Panamá: "Preferiria chamar de Mossack Fonseca Papers. Estes não são os Panama Papers" (Carlos Jasso/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2016 às 12h18.

Madri - O governo do Panamá lamenta que o nome do país seja associado ao escândalo provocado pelo vazamento de milhões de documentos que revelam a existência de milhares de contas ocultas pertencentes a pessoas do mundo inteiro, administradas pelo escritório panamenho Mossack Fonseca.

"Preferiria chamar de Mossack Fonseca Papers. Estes não são os Panama Papers. Estes são os papéis de um ator em uma indústria global, sendo que muitos clientes são pessoas decentes que buscam discrição, e não ocultação", afirmou nesta terça-feira a embaixadora panamenha em Madri, María Mercedes de la Guardia de Corró.

Esse escritório, fundado no Panamá, tem filiais em 42 países e sociedades inscritas em 20 jurisdições em nível mundial, lembrou a diplomata.

"Em primeira instância, é sobre a clientela de um escritório. Em segunda, sobre o uso que essa clientela pode ter feito com as empresas inscritas".

A embaixadora panamenha lamentou que seu país "tenha levado a pior parte" em questão de imagem, apesar de apenas 20% das mais de 200 mil empresas investigadas terem sido inscritas no Panamá.

Se for analisado positivamente, segundo a embaixadora, este "escândalo" contribuirá para que todas as medidas tomadas pelo Panamá para melhorar a transparência dos setores de serviços "sejam implementadas com maior velocidade e afinco".

A embaixadora lembrou que o governo do Panamá "cooperará com qualquer solicitação ou assistência que seja necessária caso se desenvolva algum processo judicial" em relação às pessoas incluídas nos citados "papéis".

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"Preferiria chamar de Mossack Fonseca Papers. Estes não são os Panama Papers. Estes são os papéis de um ator em uma indústria global, sendo que muitos clientes são pessoas decentes que buscam discrição, e não ocultação", afirmou nesta terça-feira a embaixadora panamenha em Madri, María Mercedes de la Guardia de Corró.

Esse escritório, fundado no Panamá, tem filiais em 42 países e sociedades inscritas em 20 jurisdições em nível mundial, lembrou a diplomata.

"Em primeira instância, é sobre a clientela de um escritório. Em segunda, sobre o uso que essa clientela pode ter feito com as empresas inscritas".

A embaixadora panamenha lamentou que seu país "tenha levado a pior parte" em questão de imagem, apesar de apenas 20% das mais de 200 mil empresas investigadas terem sido inscritas no Panamá.

Se for analisado positivamente, segundo a embaixadora, este "escândalo" contribuirá para que todas as medidas tomadas pelo Panamá para melhorar a transparência dos setores de serviços "sejam implementadas com maior velocidade e afinco".

A embaixadora lembrou que o governo do Panamá "cooperará com qualquer solicitação ou assistência que seja necessária caso se desenvolva algum processo judicial" em relação às pessoas incluídas nos citados "papéis".

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