Palestinos pedem ação 'urgente' do CS contra assentamentos
O Governo de Israel aprovou na semana passada a construção de três mil novas casas nos bairros palestinos de Jerusalém Oriental e nos territórios ocupados da Cisjordânia
Da Redação
Publicado em 4 de dezembro de 2012 às 19h54.
Nações Unidas - As autoridades palestinas solicitaram ao Conselho de Segurança da ONU que atue com ''urgência'' perante o que consideram a última ''provocação'' de Israel para levar adiante a expansão ''ilegal'' de seus assentamentos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.
''A liderança palestina condena a última provocação de Israel e pede à comunidade internacional reafirmar sua inequívoca condenação a este tipo de atividades que ameaçam a viabilidade da solução de dois Estados'', afirmou o representante palestino na ONU, Riyad Mansour, em carta enviada ao Conselho de Segurança.
O Governo de Israel aprovou na semana passada a construção de três mil novas casas nos bairros palestinos de Jerusalém Oriental e nos territórios ocupados da Cisjordânia em resposta ao reconhecimento da Palestina como Estado observador não-membro da ONU por parte da Assembleia Geral.
''É preciso mandar uma mensagem clara a Israel para advertir-lhe que ou põe fim a suas atividades ilegais ou enfrentará consequências por obstruir os esforços para a paz'', indica o embaixador na carta, assinada pela primeira vez pelo ''observador permanente do Estado da Palestina perante a ONU''.
Precisamente hoje o Comitê Político da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) assegurou que Israel está obrigando a liderança palestina a denunciar a construção de assentamentos ao Tribunal Penal Internacional (TPI), segundo disse à Efe seu presidente, Nabil Shaath.
As autoridades palestinas pedem à comunidade internacional que responsabilize Israel por estes ''crimes de guerra'', ''atos de terrorismo de Estado'' e ''violações sistemáticas dos direitos humanos'' do povo palestino, e que os autores sejam levados perante a Justiça.
''Esta provocativa decisão e as recentes declarações de Israel a esse respeito são mais uma mostra de sua rejeição à solução dos dois Estados e de sua deliberada opção pela ocupação e pelo conflito em vez da paz'', acrescenta a carta.
O sinal verde do Governo de Tel Aviv para construir novas casas foi criticado pela comunidade internacional, desde o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, até os Estados Unidos, seu principal aliado, que a considera ''especialmente prejudicial'' para o processo de paz.
A zona conhecida como E1, onde está prevista a construção das novas casas, pretende unir as colônias em Jerusalém Oriental com o assentamento de Maale Adumín, o que impediria a continuidade territorial da Cisjordânia e tornaria inviável o estabelecimento de um Estado palestino.
Nações Unidas - As autoridades palestinas solicitaram ao Conselho de Segurança da ONU que atue com ''urgência'' perante o que consideram a última ''provocação'' de Israel para levar adiante a expansão ''ilegal'' de seus assentamentos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.
''A liderança palestina condena a última provocação de Israel e pede à comunidade internacional reafirmar sua inequívoca condenação a este tipo de atividades que ameaçam a viabilidade da solução de dois Estados'', afirmou o representante palestino na ONU, Riyad Mansour, em carta enviada ao Conselho de Segurança.
O Governo de Israel aprovou na semana passada a construção de três mil novas casas nos bairros palestinos de Jerusalém Oriental e nos territórios ocupados da Cisjordânia em resposta ao reconhecimento da Palestina como Estado observador não-membro da ONU por parte da Assembleia Geral.
''É preciso mandar uma mensagem clara a Israel para advertir-lhe que ou põe fim a suas atividades ilegais ou enfrentará consequências por obstruir os esforços para a paz'', indica o embaixador na carta, assinada pela primeira vez pelo ''observador permanente do Estado da Palestina perante a ONU''.
Precisamente hoje o Comitê Político da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) assegurou que Israel está obrigando a liderança palestina a denunciar a construção de assentamentos ao Tribunal Penal Internacional (TPI), segundo disse à Efe seu presidente, Nabil Shaath.
As autoridades palestinas pedem à comunidade internacional que responsabilize Israel por estes ''crimes de guerra'', ''atos de terrorismo de Estado'' e ''violações sistemáticas dos direitos humanos'' do povo palestino, e que os autores sejam levados perante a Justiça.
''Esta provocativa decisão e as recentes declarações de Israel a esse respeito são mais uma mostra de sua rejeição à solução dos dois Estados e de sua deliberada opção pela ocupação e pelo conflito em vez da paz'', acrescenta a carta.
O sinal verde do Governo de Tel Aviv para construir novas casas foi criticado pela comunidade internacional, desde o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, até os Estados Unidos, seu principal aliado, que a considera ''especialmente prejudicial'' para o processo de paz.
A zona conhecida como E1, onde está prevista a construção das novas casas, pretende unir as colônias em Jerusalém Oriental com o assentamento de Maale Adumín, o que impediria a continuidade territorial da Cisjordânia e tornaria inviável o estabelecimento de um Estado palestino.