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Palestinos pedem a novo Governo israelense que inicie acordo de paz

Abu Rudeina, o porta-voz de Abbas, reiterou a demanda de que Israel paralise a construção de assentamentos judaicos nos territórios palestinos

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, conseguiu na madrugada um acordo com o principal partido opositor, Kadima (centro-direita), liderado por Shaul Mofaz, com o qual forma o Executivo mais amplo da história do país, com 94 dos 120 deputados (Gali Tibbon/AFP)

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, conseguiu na madrugada um acordo com o principal partido opositor, Kadima (centro-direita), liderado por Shaul Mofaz, com o qual forma o Executivo mais amplo da história do país, com 94 dos 120 deputados (Gali Tibbon/AFP)

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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2012 às 10h06.

Ramala - O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) Mahmoud Abbas, através de seu porta-voz, pediu nesta terça-feira ao novo Governo israelense de união nacional, formado pela entrada do partido Kadima, que "aproveite a oportunidade" da mudança para conseguir um acordo de paz.

Em declarações à agência oficial "Wafa", o porta-voz de Abbas, Nabil Abu Rudeina, pediu que a nova coalizão seja "de paz" e "não de guerra" porque esta é "a única via possível para enfrentar os grandes perigos que a região do Oriente Médio encara".

Abu Rudeina reiterou a demanda palestina de que Israel paralise a construção de assentamentos judaicos nos territórios ocupados de Jerusalém Oriental e Cisjordânia.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, conseguiu na madrugada um acordo com o principal partido opositor, Kadima (centro-direita), liderado por Shaul Mofaz, com o qual forma o Executivo mais amplo da história do país, com 94 dos 120 deputados da Knesset.

Em declarações à Agência Efe, o porta-voz do Governo palestino, Ghassan al Khatib, diminuiu a importância da decisão, que implica no cancelamento das eleições antecipadas para 4 de setembro.

"O que vemos agora é só a expansão dos assentamentos. Israel não quer entrar em nenhum processo de paz por si mesma. Por isso, não levaremos a sério nenhuma declaração de Netanyahu ou de Mofaz", disse. 

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