Exame Logo

Países são “forçados a agir” quando ONU fracassa, diz Nikki Haley

Durante um encontro do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, a embaixadora dos EUA comentou o ataque mortal com gás venenoso na Síria

Nikki Haley: a embaixadora declarou que “Assad, Rússia e Irã não têm interesse na paz” (Foto/Getty Images)
R

Reuters

Publicado em 5 de abril de 2017 às 19h23.

Última atualização em 13 de abril de 2017 às 16h21.

A embaixadora dos Estados Unidos Nikki Haley alertou nesta quarta-feira durante um encontro do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) que países podem ser “forçados a agir” individualmente caso o órgão mundial não tome ações coletivas após um ataque mortal com gás venenoso na Síria.

Países ocidentais culparam as Forças Armadas do presidente Bashar al-Assad pelo ataque na cidade de Khan Sheikhoun, em uma área tomada por rebeldes no norte da Síria e atingida por ataques aéreos do governo.

Veja também

O governo da Síria negou responsabilidade.

O conselho está considerando um esboço de resolução condenando o ataque, mas a Rússia se opõe.

O embaixador britânico na ONU, Matthew Rycroft, disse que negociações continuam, mas uma votação é pouco provável para esta quarta-feira.

“Assad, Rússia e Irã não têm interesse na paz”, disse Haley ao Conselho de Segurança, de 15 membros.

“O governo ilegítimo sírio, liderado por um homem sem consciência, cometeu atrocidades incalculáveis contra seu povo.”

“Quando a Organização das Nações Unidas fracassa consistentemente em seu dever de agir coletivamente, há momentos na vida dos Estados em que são forçados a tomar nossas próprias ações”, disse Haley.

Ela não destacou que tipo de ações podem ser tomadas.

O ataque a gás matou ao menos 70 pessoas, muitas delas crianças.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)ONUSíria

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame