Países da UE manterão soberania fiscal, diz Áustria
Nações do bloco econômico também poderão enfrentar multas por falta de disciplina
Da Redação
Publicado em 3 de dezembro de 2011 às 13h04.
Viena - Membros da União Europeia manterão o controle sobre seus orçamentos, mas poderão enfrentar multas por falta de disciplina, segundo planos que líderes europeus discutirão na próxima semana para abordar a crise da dívida na zona do euro, disse o chanceler austríaco Werner Faymann a um jornal.
"Precisamos de um freio para a dívida, como estamos adotando na Áustria, para todos os países da Europa. Também há considerações sobre modificar o tratado da UE," disse ele ao Oesterreich em entrevista publicada no sábado, quando questionado sobre o que a cúpula da UE decidiria.
"Em qualquer evento sobre soberania orçamentária ficaremos ao lado dos países, portanto, neste caso, não é necessário um referendo. A discussão sobre se Estados-membros devem abrir mão de sua soberania orçamentária - criando um Estados Unidos da Europa - é uma discussão de longo prazo e não será debatida nesta cúpula da UE." Faymann deixou claro que qualquer mudança no tratado da UE criando uma união fiscal entre os membros iria provocar um referendo na Áustria.
A cúpula da UE de sexta-feira é vista por algumas pessoas como fundamental para a zona do euro, depois que uma série de meias-medidas acertadas tarde demais por líderes europeus ao longo de quase dois anos não conseguiu conter o contágio do mercado de títulos.
Faymann disse que há "um perigo muito real" de que a zona do euro se rompa a menos que o bloco adote novas regras e as siga.
Viena - Membros da União Europeia manterão o controle sobre seus orçamentos, mas poderão enfrentar multas por falta de disciplina, segundo planos que líderes europeus discutirão na próxima semana para abordar a crise da dívida na zona do euro, disse o chanceler austríaco Werner Faymann a um jornal.
"Precisamos de um freio para a dívida, como estamos adotando na Áustria, para todos os países da Europa. Também há considerações sobre modificar o tratado da UE," disse ele ao Oesterreich em entrevista publicada no sábado, quando questionado sobre o que a cúpula da UE decidiria.
"Em qualquer evento sobre soberania orçamentária ficaremos ao lado dos países, portanto, neste caso, não é necessário um referendo. A discussão sobre se Estados-membros devem abrir mão de sua soberania orçamentária - criando um Estados Unidos da Europa - é uma discussão de longo prazo e não será debatida nesta cúpula da UE." Faymann deixou claro que qualquer mudança no tratado da UE criando uma união fiscal entre os membros iria provocar um referendo na Áustria.
A cúpula da UE de sexta-feira é vista por algumas pessoas como fundamental para a zona do euro, depois que uma série de meias-medidas acertadas tarde demais por líderes europeus ao longo de quase dois anos não conseguiu conter o contágio do mercado de títulos.
Faymann disse que há "um perigo muito real" de que a zona do euro se rompa a menos que o bloco adote novas regras e as siga.