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Oxfam denuncia ameaças para os avanços das mulheres no Afeganistão

Segundo a ONG, as conquistas femininas estão ameaçadas pela futura retirada dos países ocidentais e a perspectiva de um eventual acordo de paz com os talibãs

Segundo a Oxfam, a tendência agora é de aumento da violência contra as mulheres afegãs (Tauseef Mustafa/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2011 às 10h36.

Cabul - A condição das mulheres no Afeganistão melhorou nos últimos 10 anos, mas as conquistas estão ameaçadas pela futura retirada dos países ocidentais e a perspectiva de um eventual acordo de paz com os talibãs, advertiu a ONG Oxfam.

"Desde 2001, as mulheres avançaram em áreas como a participação na vida política, o respeito de seus direitos e a educação, mas estas conquistas obtidas dolorosamente continuam sendo frágeis", afirma a Oxfam em um relatório.

A ONG aponta em particular que 2,7 milhões de meninas afegãs frequentam a escola, contra uma ínfima minoria que o fazia de maneira clandestina durante o regime talibã, que proibia o acesso à educação às mulheres.

Mas a tendência agora é de aumento da violência contra as mulheres e os avanços podem ser sacrificados em um futuro acordo com os talibãs, adverte a Oxfam.

"Com a retirada iminente das forças internacionais, existe o risco de que o governo sacrifique os direitos das mulheres para poder alcançar um acordo político com os talibãs e outros grupos rebeldes armados", afirma a ONG.

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Cabul - A condição das mulheres no Afeganistão melhorou nos últimos 10 anos, mas as conquistas estão ameaçadas pela futura retirada dos países ocidentais e a perspectiva de um eventual acordo de paz com os talibãs, advertiu a ONG Oxfam.

"Desde 2001, as mulheres avançaram em áreas como a participação na vida política, o respeito de seus direitos e a educação, mas estas conquistas obtidas dolorosamente continuam sendo frágeis", afirma a Oxfam em um relatório.

A ONG aponta em particular que 2,7 milhões de meninas afegãs frequentam a escola, contra uma ínfima minoria que o fazia de maneira clandestina durante o regime talibã, que proibia o acesso à educação às mulheres.

Mas a tendência agora é de aumento da violência contra as mulheres e os avanços podem ser sacrificados em um futuro acordo com os talibãs, adverte a Oxfam.

"Com a retirada iminente das forças internacionais, existe o risco de que o governo sacrifique os direitos das mulheres para poder alcançar um acordo político com os talibãs e outros grupos rebeldes armados", afirma a ONG.

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