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Otan reavalia futuro de missão no Afeganistão

O sucesso do Taliban em tomar a cidade de Kunduz, no final de setembro, e mantê-la por diversos dias causou choque entre parceiros internacionais do Afeganistão

Forças afegãs se preparam para travar batalha com Taliban: ministros de países da Otan se encontrarão para decidir o futuro da missão (REUTERS/Stringer)
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Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2015 às 08h02.

Cabul/Zaragoza - Parceiros da Otan estão considerando maneiras de reforçar a missão de treinamento e assistência no Afeganistão , à medida que crescem as preocupações sobre a capacidade das forças locais de enfrentarem uma insurgência crescente de militantes do Taliban, de acordo com autoridades em Bruxelas e Cabul.

O sucesso do Taliban em tomar a cidade de Kunduz, no final de setembro, e mantê-la por diversos dias causou choque entre parceiros internacionais do Afeganistão, que investiram bilhões de dólares na tentativa de criar uma força de segurança capaz de se manter.

"A situação é preocupante, não é tão estável quanto esperávamos que seria", disse o general Hans-Lothar Domroese, veterano do Afeganistão, que é o segundo principal general da Alemanha na Otan.

Falando às margens de um exercício da Otan na Espanha, ele disse que o fraco controle do governo em muitas áreas e a corrupção estão dificultando o reforço de segurança, mas acrescentou: "se não ficarmos, vai virar um turbilhão, e existe um perigo significativo de isso acontecer".

Ministros de países da Otan estão programados para se encontrar em dezembro para decidir o futuro da missão Apoio Firme, uma operação de não combate liderada pela Otan e iniciada em janeiro para treinar, assessorar e ajudar o governo afegão e as forças locais de segurança.

Formalmente o acordo entre Otan e Afeganistão não tem data de fim determinada, mas, na prática, seu futuro depende da vontade dos países membros de se comprometerem com o envio de tropas e recursos.

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O sucesso do Taliban em tomar a cidade de Kunduz, no final de setembro, e mantê-la por diversos dias causou choque entre parceiros internacionais do Afeganistão, que investiram bilhões de dólares na tentativa de criar uma força de segurança capaz de se manter.

"A situação é preocupante, não é tão estável quanto esperávamos que seria", disse o general Hans-Lothar Domroese, veterano do Afeganistão, que é o segundo principal general da Alemanha na Otan.

Falando às margens de um exercício da Otan na Espanha, ele disse que o fraco controle do governo em muitas áreas e a corrupção estão dificultando o reforço de segurança, mas acrescentou: "se não ficarmos, vai virar um turbilhão, e existe um perigo significativo de isso acontecer".

Ministros de países da Otan estão programados para se encontrar em dezembro para decidir o futuro da missão Apoio Firme, uma operação de não combate liderada pela Otan e iniciada em janeiro para treinar, assessorar e ajudar o governo afegão e as forças locais de segurança.

Formalmente o acordo entre Otan e Afeganistão não tem data de fim determinada, mas, na prática, seu futuro depende da vontade dos países membros de se comprometerem com o envio de tropas e recursos.

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