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Otan manterá apoio ao Afeganistão mesmo com fim da Isaf

Apesar da Isaf encerrar missão em dezembro, a Otan manterá apoio ao Afeganistão, segundo o presidente

Soldados da Isaf patrulham área no sul do Afeganistão (John D McHugh/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2014 às 12h32.

Nova Deli - Apesar da Isaf encerrar sua missão em dezembro no Afeganistão e a partir de 2015 as forças afegãs começarem a dirigir as operações, a Otan manterá seu apoio ao país, afirmou nesta quinta-feira o presidente do país, Ashraf Gani.

O presidente afegão e o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, analisaram em Cabul o término da missão da Aliança Atlântica no Afeganistão a menos de dois meses de sua conclusão.

Gani reconheceu em entrevista coletiva que as forças afegãs têm "problemas financeiros", mas recalcou que a partir de 1º de janeiro de 2015 serão encarregadas de dirigir as operações contra a insurgência, que até agora era compartilhada com tropas internacionais.

O presidente afegão assegurou que a missão da Otan "concluiu com sucesso", embora em 2015 "seja aberto um novo capítulo" no qual as tropas internacionais que ficarem no país continuarão com sua "assistência", mas sob comando das forças afegãs.

O secretário-geral da Otan, por sua vez, se mostrou convencido de que o Exército e a polícia afegãos serão capazes de garantir a segurança no país.

Stoltenberg ressaltou que a Otan manterá seu apoio para prosseguir com a formação das Forças de Segurança do Afeganistão, embora o grosso das tropas internacionais se retire ao término da atual missão.

"No próximo ano, abriremos um novo capítulo", no qual "o futuro do Afeganistão estará nas mãos dos afegãos, mas nosso apoio continuará", acrescentou.

A Otan empreenderá em 1º de janeiro de 2015 no país asiático "uma nova missão, não de combate, para prosseguir com o desenvolvimento da capacidade das Forças de Segurança afegãs". Além disso, a Aliança manterá seu apoio financeiro, declarou Jens.

O principal responsável da Aliança Atlântica convidou Gani a assistir, no começo de dezembro, em Bruxelas, a reunião de ministros das Relações Exteriores de países integrantes da Otan.

Jens Stoltenberg esteve acompanhado em sua visita a Cabul pelo comandante da Isaf, o general John Campbell, e pelo embaixador da Otan para o Afeganistão, Maurits Jochems.

Stoltenberg visitou na capital afegã quartéis de tropas internacionais e forças de segurança afegãs.

Cerca de 12 mil militares da Aliança, a maioria dos Estados Unidos, seguirão no país uma vez concluída a Isaf, em apoio das forças afegãs, que têm cerca de 350 mil soldados, segundo a televisão local "Tolo News".

O conflito no Afeganistão se encontra em um de seus momentos mais sangrentos desde a invasão dos Estados Unidos, que há 13 anos propiciou a queda do regime talibã.

As tropas internacionais começaram em 2011 a se retirar gradualmente e a transferir por fases as competências da segurança ao Exército e à polícia afegãos.

Os Estados Unidos anunciaram que manterão cerca de 9,8 mil soldados em solo afegão até completar sua retirada completa no final de 2016.

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Nova Deli - Apesar da Isaf encerrar sua missão em dezembro no Afeganistão e a partir de 2015 as forças afegãs começarem a dirigir as operações, a Otan manterá seu apoio ao país, afirmou nesta quinta-feira o presidente do país, Ashraf Gani.

O presidente afegão e o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, analisaram em Cabul o término da missão da Aliança Atlântica no Afeganistão a menos de dois meses de sua conclusão.

Gani reconheceu em entrevista coletiva que as forças afegãs têm "problemas financeiros", mas recalcou que a partir de 1º de janeiro de 2015 serão encarregadas de dirigir as operações contra a insurgência, que até agora era compartilhada com tropas internacionais.

O presidente afegão assegurou que a missão da Otan "concluiu com sucesso", embora em 2015 "seja aberto um novo capítulo" no qual as tropas internacionais que ficarem no país continuarão com sua "assistência", mas sob comando das forças afegãs.

O secretário-geral da Otan, por sua vez, se mostrou convencido de que o Exército e a polícia afegãos serão capazes de garantir a segurança no país.

Stoltenberg ressaltou que a Otan manterá seu apoio para prosseguir com a formação das Forças de Segurança do Afeganistão, embora o grosso das tropas internacionais se retire ao término da atual missão.

"No próximo ano, abriremos um novo capítulo", no qual "o futuro do Afeganistão estará nas mãos dos afegãos, mas nosso apoio continuará", acrescentou.

A Otan empreenderá em 1º de janeiro de 2015 no país asiático "uma nova missão, não de combate, para prosseguir com o desenvolvimento da capacidade das Forças de Segurança afegãs". Além disso, a Aliança manterá seu apoio financeiro, declarou Jens.

O principal responsável da Aliança Atlântica convidou Gani a assistir, no começo de dezembro, em Bruxelas, a reunião de ministros das Relações Exteriores de países integrantes da Otan.

Jens Stoltenberg esteve acompanhado em sua visita a Cabul pelo comandante da Isaf, o general John Campbell, e pelo embaixador da Otan para o Afeganistão, Maurits Jochems.

Stoltenberg visitou na capital afegã quartéis de tropas internacionais e forças de segurança afegãs.

Cerca de 12 mil militares da Aliança, a maioria dos Estados Unidos, seguirão no país uma vez concluída a Isaf, em apoio das forças afegãs, que têm cerca de 350 mil soldados, segundo a televisão local "Tolo News".

O conflito no Afeganistão se encontra em um de seus momentos mais sangrentos desde a invasão dos Estados Unidos, que há 13 anos propiciou a queda do regime talibã.

As tropas internacionais começaram em 2011 a se retirar gradualmente e a transferir por fases as competências da segurança ao Exército e à polícia afegãos.

Os Estados Unidos anunciaram que manterão cerca de 9,8 mil soldados em solo afegão até completar sua retirada completa no final de 2016.

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