Otan deve responder a atos agressivos da Rússia na Europa
"Não nos arrastarão a uma corrida armamentista, mas devemos garantir a segurança de nossos países", acrescentou o secretário-geral da Aliança, Jens Stoltenberg
Da Redação
Publicado em 24 de junho de 2015 às 10h52.
A Otan não será arrastada a uma corrida armamentista com a Rússia , mas deve responder aos atos agressivos de Moscou na Europa, declarou nesta quarta-feira o secretário-geral da Aliança, Jens Stoltenberg.
"Não nos arrastarão a uma corrida armamentista, mas devemos garantir a segurança de nossos países", acrescentou Stoltenberg antes de uma reunião de ministros da Defesa da Otan em Bruxelas.
"Anexar uma parte de um território não é defensivo, é um ato de agressão", disse em relação à Crimeia. "A Rússia continua enviando tropas, equipamentos para desestabilizar o leste da Ucrânia. Não há nenhuma dúvida de que a Rússia é responsável por atos agressivos na Europa", afirmou.
"A Otan deve responder quando o ambiente de segurança muda", disse, lembrando que a situação mudou na fronteira leste da Aliança, mas também no sul com a emergência do grupo Estado Islâmico.
A Otan decidiu em setembro de 2014 um reforço militar sem precedentes desde o fim da Guerra Fria. Criou uma força expedicionária de rápida mobilização e duplicou o contingente de sua força de intervenção rápida.
Na terça-feira, os Estados Unidos também anunciaram a mobilização temporária de armamento pesado nos países vizinhos da Rússia, mas não mobilizarão tropas.
Na semana passada o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou que a Rússia reforçará o arsenal nuclear com 40 mísseis balísticos intercontinentais.
A Otan não será arrastada a uma corrida armamentista com a Rússia , mas deve responder aos atos agressivos de Moscou na Europa, declarou nesta quarta-feira o secretário-geral da Aliança, Jens Stoltenberg.
"Não nos arrastarão a uma corrida armamentista, mas devemos garantir a segurança de nossos países", acrescentou Stoltenberg antes de uma reunião de ministros da Defesa da Otan em Bruxelas.
"Anexar uma parte de um território não é defensivo, é um ato de agressão", disse em relação à Crimeia. "A Rússia continua enviando tropas, equipamentos para desestabilizar o leste da Ucrânia. Não há nenhuma dúvida de que a Rússia é responsável por atos agressivos na Europa", afirmou.
"A Otan deve responder quando o ambiente de segurança muda", disse, lembrando que a situação mudou na fronteira leste da Aliança, mas também no sul com a emergência do grupo Estado Islâmico.
A Otan decidiu em setembro de 2014 um reforço militar sem precedentes desde o fim da Guerra Fria. Criou uma força expedicionária de rápida mobilização e duplicou o contingente de sua força de intervenção rápida.
Na terça-feira, os Estados Unidos também anunciaram a mobilização temporária de armamento pesado nos países vizinhos da Rússia, mas não mobilizarão tropas.
Na semana passada o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou que a Rússia reforçará o arsenal nuclear com 40 mísseis balísticos intercontinentais.