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Otan avisa que Cabul perderá ajuda se não assinar acordo

A comunidade internacional prometeu ao Afeganistão cerca de US$ 8 bilhões ao ano a partir de 2015

 Anders Fogh Rasmussen: chefe da Otan disse que a organização continua trabalhando nos preparativos de sua nova operação, mas deixou claro que no final a decisão é afegã (Odd Andersen/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2013 às 11h19.

Bruxelas - O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, advertiu nesta segunda-feira ao presidente afegão, Hamid Karzai, que o país se arrisca a perder importantes apoios econômicos se não assinar a tempo o acordo militar negociado com os Estados Unidos para que suas tropas continuem no terreno após 2014.

O documento, pactuado entre Washington e Cabul e que já tem o sinal verde da assembleia tradicional afegã, é considerado indispensável pela Otan, que o utilizará como base para negociar outro similar em sua nova missão de treino e assistência que arrancará em 2015.

"Está claro que se não for assinado o acordo jurídico, não pode haver envio (de provisões) e a ajuda planejada estará em risco", advertiu hoje Rasmussen em declarações a sua chegada à reunião que hoje realizam os ministros das Relações Exteriores aliados em Bruxelas.

Segundo o político dinamarquês, se a Otan não enviar sua missão, o Afeganistão pode ver piorar a situação de segurança e, além disso, se poria em risco a ajuda prometida, tanto no plano militar como no da cooperação ao desenvolvimento.

A comunidade internacional prometeu ao Afeganistão cerca de US$ 8 bilhões ao ano a partir de 2015, aproximadamente a metade deles destinados a financiar as forças de segurança afegãs e o resto a cooperação.

Por isso, o político dinamarquês pediu a Karzai a assinar o texto "a tempo", embora não tenha fixado uma data, além de dizer que a rubrica deve produzir-se "muito em breve".

Os EUA, que negociaram durante meses com Cabu, exigiram que o documento - que estabelece o status de suas tropas e a jurisdição sob a qual atuarão - seja selado antes do fim de ano, mas o presidente afegão colocou a possibilidade de esperar até as eleições da próxima primavera e até mesmo de não assinar.

Rasmussen disse que a Otan continua trabalhando nos preparativos de sua nova operação, mas deixou claro que no final a decisão é afegã.

"Há muito em jogo", ressaltou o secretário-geral, que hoje e amanhã analisará a situação no país asiático com os responsáveis das Relações Exteriores da Aliança e de outros países com os quais coopera.

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O documento, pactuado entre Washington e Cabul e que já tem o sinal verde da assembleia tradicional afegã, é considerado indispensável pela Otan, que o utilizará como base para negociar outro similar em sua nova missão de treino e assistência que arrancará em 2015.

"Está claro que se não for assinado o acordo jurídico, não pode haver envio (de provisões) e a ajuda planejada estará em risco", advertiu hoje Rasmussen em declarações a sua chegada à reunião que hoje realizam os ministros das Relações Exteriores aliados em Bruxelas.

Segundo o político dinamarquês, se a Otan não enviar sua missão, o Afeganistão pode ver piorar a situação de segurança e, além disso, se poria em risco a ajuda prometida, tanto no plano militar como no da cooperação ao desenvolvimento.

A comunidade internacional prometeu ao Afeganistão cerca de US$ 8 bilhões ao ano a partir de 2015, aproximadamente a metade deles destinados a financiar as forças de segurança afegãs e o resto a cooperação.

Por isso, o político dinamarquês pediu a Karzai a assinar o texto "a tempo", embora não tenha fixado uma data, além de dizer que a rubrica deve produzir-se "muito em breve".

Os EUA, que negociaram durante meses com Cabu, exigiram que o documento - que estabelece o status de suas tropas e a jurisdição sob a qual atuarão - seja selado antes do fim de ano, mas o presidente afegão colocou a possibilidade de esperar até as eleições da próxima primavera e até mesmo de não assinar.

Rasmussen disse que a Otan continua trabalhando nos preparativos de sua nova operação, mas deixou claro que no final a decisão é afegã.

"Há muito em jogo", ressaltou o secretário-geral, que hoje e amanhã analisará a situação no país asiático com os responsáveis das Relações Exteriores da Aliança e de outros países com os quais coopera.

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