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Os dois sequestrados na fronteira colombiana têm identidades reveladas

O governo equatoriano divulgou os nomes dos dois sequestrados e afirmou que nenhum deles são agentes de corporações do Estado

Equador: homem sequestrado pediu ajuda do presidente em vídeo divulgado (Mariana Bazo/Reuters)
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EFE

Publicado em 17 de abril de 2018 às 15h13.

Quito - Os dois cidadãos equatorianos sequestrados na fronteira com a Colômbia foram identificados como Vanessa Velasco Pinargote e Oscar Efrén Villacís Gómez, segundo confirmaram fontes governamentais à Agência Efe.

As fontes do governo equatoriano, que pediram o anonimato, não deram mais detalhes sobre os sequestrados, mas segundo outros indícios eles aparentemente procedem da província de Santo Domingo, ao oeste de Quito.

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O governo do Equador constatou que os sequestrados não são agentes de nenhuma das corporações de segurança do Estado, de acordo com informações que tinham circulado pela imprensa colombiana.

O Equador confirmou o sequestro dos dois civis em entrevista coletiva concedida nesta manhã pelo ministro do Interior, César Navas, que exibiu um vídeo enviado pelos sequestradores no qual o casal pede a ajuda do presidente Lenín Moreno.

"Senhor presidente, por favor nos ajude para que não aconteça conosco o mesmo que aconteceu com os jornalistas", diz o homem sequestrado na gravação.

A Agência Efe conseguiu entrar em contato por telefone com o pai do indivíduo e uma voz feminina que não se identificou confirmou que ele estava "reunido com as autoridades". Perguntada sobre quanto tempo faz desde que viram Oscar Efrén pela última vez, indicou que "não pode dar detalhes".

O anúncio sobre o sequestro do casal ocorre quatro dias depois da divulgação do assassinato de três integrantes de uma equipe jornalística do jornal "El Comércio", que estavam sequestrados desde 26 de março.

Segundo o governo, o sequestro e o assassinato da equipe jornalística, assim como a captura do casal, são consequências da luta contra narcotraficantes na província fronteiriça de Esmeraldas, onde desde janeiro dissidentes das Farc detonaram pelo menos sete explosivos. Quatro militares morreram e cerca de 30 ficaram feridos nesses ataques.

 

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