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Orbán diz que mundo se acalmará quando Trump assumir a presidência americana

Para o primeiro-ministro da Hungria, o novo governo dos EUA implementará políticas que também forçarão mudanças na Europa

ROMA, ITÁLIA - 4 DE DEZEMBRO: O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, encontra-se com o primeiro-ministro italiano, Giorgia Meloni, antes de sua reunião no Palazzo Chigi, em 4 de dezembro de 2024, em Roma, Itália. Em reuniões anteriores, Orban elogiou a sua estreita relação com a homóloga italiana, Giorgia Meloni, e descreveu-a como a sua “irmã cristã”, dizendo que a identidade estava a desempenhar um papel crescente na política europeia. (Antonio Masiello/Getty Images)
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 13 de dezembro de 2024 às 12h42.

O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, disse nesta sexta-feira que a situação no mundo se acalmará quando Donald Trump assumir a presidência dos Estados Unidos em 20 de janeiro de 2025.

“Estamos vivendo um período difícil, estamos em um rio ou mar tempestuoso e temos que remar através dele, mas depois estaremos em águas mais calmas”, disse para a rádio "Kossuth" o primeiro-ministro húngaro, que em 2016 foi o único líder da União Europeia a parabenizar expressamente a primeira vitória eleitoral de Trump.

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Orbán previu que, com Trump na Casa Branca, o mundo passará por uma grande mudança.

De acordo com Orbán, o novo governo dos EUA implementará políticas que também forçarão mudanças na Europa, que ele descreveu como “muito desejadas”.

Embora ele não tenha especificado a quais mudanças estava se referindo, nos últimos meses reiterou que uma das primeiras medidas de Trump será alcançar a paz na Ucrânia, que foi atacada pela Rússia em fevereiro de 2022.

A esse respeito, Orbán disse que o mundo está atualmente “em um momento perigoso porque os EUA têm um novo presidente, mas ele só tomará posse em 20 de janeiro de 2025”.

Ele se referiu claramente ao fato de que o governo de Joe Biden prometeu nova ajuda à Ucrânia.

O governo húngaro, membro da Otan e da UE, se recusa a enviar ajuda militar à vizinha Ucrânia, onde vive uma minoria étnica húngara de 150 mil pessoas.

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