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Opositora ruandesa é condenada a 15 anos de prisão

Opositora ruandesa Victoire Ingabire foi condenada a 15 anos de prisão pela Suprema Corte de Ruanda, que confirmou e elevou a pena de oito anos

Victoire Ingabire é conduzida à Corte Suprema da Ruanda: alto tribunal ruandês confirmou a sentença por "conspiração contra as autoridades mediante terrorismo e guerra" (Steve Terrill/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2013 às 12h44.

Kigali - A opositora ruandesa Victoire Ingabire foi condenada nesta sexta-feira a 15 anos de prisão pela Suprema Corte de Ruanda, que confirmou e elevou a pena de oito anos determinada no julgamento em primeira instância.

O alto tribunal ruandês confirmou a sentença por "conspiração contra as autoridades mediante terrorismo e guerra " e "minimizar o genocídio" de 1994 em Ruanda.

Além disso, os magistrados declararam Ingabire, de 45 anos, culpada de "propagação de boatos com a intenção de incitar a população à violência".

A Suprema Corte, no entanto, confirmou a absolvição das acusações de "propagação da ideologia do genocídio" e "criação de um grupo armado", por considerar que "as provas disponíveis não eram suficientes para condená-la".

A promotoria, que pedia pena de 25 anos de prisão por todas as acusações, recorreu da sentença do tribunal de primeira instância, assim como Ingabire, detida desde outubro de 2010. A acusada solicitava a absolvição de todas as acusações.

"Já esperávamos. A maioria de nossos membros estão em prisão. Não abandonaremos a luta", disse o vice-presidente do partido presidido por Ingabire, Força Democráticas Unificadas (FDU), Boniface Twagirimana.

O tribunal confirmou ainda as penas de outros quatros acusados, julgados com Ingabire.

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O alto tribunal ruandês confirmou a sentença por "conspiração contra as autoridades mediante terrorismo e guerra " e "minimizar o genocídio" de 1994 em Ruanda.

Além disso, os magistrados declararam Ingabire, de 45 anos, culpada de "propagação de boatos com a intenção de incitar a população à violência".

A Suprema Corte, no entanto, confirmou a absolvição das acusações de "propagação da ideologia do genocídio" e "criação de um grupo armado", por considerar que "as provas disponíveis não eram suficientes para condená-la".

A promotoria, que pedia pena de 25 anos de prisão por todas as acusações, recorreu da sentença do tribunal de primeira instância, assim como Ingabire, detida desde outubro de 2010. A acusada solicitava a absolvição de todas as acusações.

"Já esperávamos. A maioria de nossos membros estão em prisão. Não abandonaremos a luta", disse o vice-presidente do partido presidido por Ingabire, Força Democráticas Unificadas (FDU), Boniface Twagirimana.

O tribunal confirmou ainda as penas de outros quatros acusados, julgados com Ingabire.

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