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Opositor sírio pede que Hezbollah deixe o país

O ex-presidente da Coalizão Nacional Síria fez o pedido em mensagem postada nas últimas horas em sua página no Facebook


	O líder da oposição síria, Ahmed Moaz al-Khatib: "há uma grande conspiração para arrastar todo o mundo islâmico a uma guerra sunita-xiita, começando pela Síria", alertou
 (Alberto Pizzoli/AFP)

O líder da oposição síria, Ahmed Moaz al-Khatib: "há uma grande conspiração para arrastar todo o mundo islâmico a uma guerra sunita-xiita, começando pela Síria", alertou (Alberto Pizzoli/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2013 às 13h53.

Cairo - O ex-presidente da Coalizão Nacional Síria (CNFROS), Ahmed Moaz al-Khatib, pediu ao líder do grupo xiita Hezbollah, Hassan Nasrallah, que retire os combatentes da sua organização do território sírio, em mensagem postada nas últimas horas em sua página no Facebook.

Khatib considera que a intervenção do Hezbollah, aliado do regime de Damasco, complicou o panorama no país e rejeita os argumentos usados por essa organização, que disse agir em defesa das localidades com maioria xiita.

"Eu esperava que alguém com a sua estatura política e social se tornasse pessoalmente um fator positivo para acabar com o derramamento de sangue sírio", disse Khatib a Nasrallah.

Khatib adverte que as atitudes de alguns membros do Hezbollah transformarão sua ideologia em responsável por "uma desordem histórica".

Em sua opinião, "há uma grande conspiração para arrastar todo o mundo islâmico a uma guerra sunita-xiita, começando pela Síria, seguindo pelo Líbano e depois para o restante da região, incluindo Irã e Turquia".

Em 22 de abril, a CNFROS elegeu em Istambul o veterano opositor George Sabra como o presidente interino da aliança, após a renúncia de Khatib.

Nos últimos meses, aumentaram as denúncias da oposição síria sobre supostos ataques do Hezbollah em localidades próximas à fronteira com o Líbano.

A organização libanesa, por sua vez, defende seu dever "moral e nacional" de proteger os libaneses que vivem em localidades fronteiriças com o país vizinho. 

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