Opositor diz que comerá relógio se Morales vencer com 60%
Dados oficiais de apuração dão a Morales a vitória com quase 55% de apoio, seguido pelo empresário conservador Samuel Doria Medina e por Jorge Quiroga
Da Redação
Publicado em 14 de outubro de 2014 às 15h44.
La Paz - O ex-presidente boliviano Jorge Quiroga (2001-2002), candidato presidencial pelo Partido Democrata Cristão no pleito do último domingo, reiterou nesta terça-feira que mantém sua promessa de comer seu relógio se o presidente Evo Morales ganhar as eleições com 60% dos votos.
Os dados oficiais de apuração de 57,4% das urnas dão a Morales a vitória com quase 55% de apoio, seguido pelo empresário conservador Samuel Doria Medina (28,6%) e por Quiroga, que teria alcançado 11,16%.
"Veremos, ainda há tempo, mas vamos aguardar os resultados", disse em entrevista coletiva o candidato opositor, que assegurou que tem suficiente molho de tomate e também llajua (um molho picante típico da Bolívia ) para cumprir sua promessa.
Além dos dados oficiais divulgados até agora, as pesquisas de boca de urna divulgadas na noite da eleição davam a Morales a vitória com quase 60%.
No último mês de setembro, Quiroga já tinha anunciado, após a divulgação das primeiras pesquisas sobre as eleições, que, se seis de cada dez pessoas votassem em Morales, ele comeria seu relógio.
Agora que as previsões parecem estar perto de cumprir-se, vários bolivianos lhe reivindicam com ironia através das redes sociais que cumpra sua promessa.
"Por isso Evo Morales está querendo os 60%, para me ver comer meu relógio", ironizou o ex-presidente.
Quiroga também criticou hoje a atuação do Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) no pleito, já que este órgão demorou mais de 24 horas para divulgar os dados oficiais de apuração devido a problemas técnicos e a uma suposta ameaça de sabotagem informática.
O opositor denunciou que o TSE, ao qual qualificou de "servil" e "ineficiente", está manipulando os resultados para "roubar" cadeiras da oposição e inflar a votação por Morales em áreas rurais.
"Nunca na história recente democrática da Bolívia se teve semelhante demonstração de inaptidão, incapacidade e ineficiência do órgão eleitoral", lamentou Quiroga.
Esta é a segunda vez que Quiroga é derrotado por Morales em eleições, já que ambos se enfrentaram também no pleito de 2005, no qual o atual governante se tornou o primeiro presidente indígena da Bolívia.
La Paz - O ex-presidente boliviano Jorge Quiroga (2001-2002), candidato presidencial pelo Partido Democrata Cristão no pleito do último domingo, reiterou nesta terça-feira que mantém sua promessa de comer seu relógio se o presidente Evo Morales ganhar as eleições com 60% dos votos.
Os dados oficiais de apuração de 57,4% das urnas dão a Morales a vitória com quase 55% de apoio, seguido pelo empresário conservador Samuel Doria Medina (28,6%) e por Quiroga, que teria alcançado 11,16%.
"Veremos, ainda há tempo, mas vamos aguardar os resultados", disse em entrevista coletiva o candidato opositor, que assegurou que tem suficiente molho de tomate e também llajua (um molho picante típico da Bolívia ) para cumprir sua promessa.
Além dos dados oficiais divulgados até agora, as pesquisas de boca de urna divulgadas na noite da eleição davam a Morales a vitória com quase 60%.
No último mês de setembro, Quiroga já tinha anunciado, após a divulgação das primeiras pesquisas sobre as eleições, que, se seis de cada dez pessoas votassem em Morales, ele comeria seu relógio.
Agora que as previsões parecem estar perto de cumprir-se, vários bolivianos lhe reivindicam com ironia através das redes sociais que cumpra sua promessa.
"Por isso Evo Morales está querendo os 60%, para me ver comer meu relógio", ironizou o ex-presidente.
Quiroga também criticou hoje a atuação do Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) no pleito, já que este órgão demorou mais de 24 horas para divulgar os dados oficiais de apuração devido a problemas técnicos e a uma suposta ameaça de sabotagem informática.
O opositor denunciou que o TSE, ao qual qualificou de "servil" e "ineficiente", está manipulando os resultados para "roubar" cadeiras da oposição e inflar a votação por Morales em áreas rurais.
"Nunca na história recente democrática da Bolívia se teve semelhante demonstração de inaptidão, incapacidade e ineficiência do órgão eleitoral", lamentou Quiroga.
Esta é a segunda vez que Quiroga é derrotado por Morales em eleições, já que ambos se enfrentaram também no pleito de 2005, no qual o atual governante se tornou o primeiro presidente indígena da Bolívia.