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Oposição rejeita negociação enquanto Hezbollah apoiar Assad

Líder coalizão de oposição da Síria afirmou que grupo não participará de qualquer negociação de paz enquanto guerrilheiros estiveram lutando com Assad

Forças do presidente sírio Bashar al-Assad são vistas no vilarejo de Arjoun, próximo da cidade de Qusair (Rami Bleible/Reuters)

Forças do presidente sírio Bashar al-Assad são vistas no vilarejo de Arjoun, próximo da cidade de Qusair (Rami Bleible/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2013 às 08h41.

Istambul - O chefe interino da coalizão de oposição da Síria afirmou nesta sexta-feira que o grupo não participará de qualquer negociação internacional de paz enquanto os guerrilheiros do libanês Hezbollah estiveram lutando ao lado das forças do presidente sírio, Bashar al-Assad.

No entanto, não ficou claro se a declaração de George Sabra representa a palavra final da fragmentada oposição.

Rússia e Estados Unidos estão tentando reunir os representantes de Assad e seus adversários em negociações planejadas para ocorrer Genebra sobre a formação de um governo de transição, em um esforço para acabar com mais de dois anos de derramamento de sangue.

"A Coalizão síria não vai participar de conferências internacionais e não vai apoiar quaisquer esforços, tendo em vista e invasão à Síria das milícias do Hezbollah e do Irã", disse Sabra.

Mas a Coalizão Nacional Síria tem enfrentado seguidos desentendimentos durante uma semana de negociações em Istambul, e alguns colegas de Sabra foram mais cautelosos.

Um porta-voz do grupo disse que a coalizão não tinha tomado uma decisão final sobre a possibilidade de comparecer ao encontro em Genebra. Outro funcionário disse que a visão de Sabra não representa, necessariamente, a oposição em geral.

A coalizão decidiu participar da conferência de Genebra apenas se for estabelecido um prazo para uma solução garantindo a saída de Assad. Mas Sabra disse que uma ofensiva das forças de Assad, apoiadas por combatentes iranianos e do Hezbollah, para capturar a cidade fronteiriça de Qusair, tinha "prejudicado" as esperanças de se chegar a uma solução política.

"É difícil continuar quando sírios estão sendo constantemente atacados pelo regime de Assad, com a ajuda de forças externas, como Irã e Rússia", disse ele.

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