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Oposição pede explicações de Macri por 2ª offshore no Panamá

Macri foi vinculado à empresa Kagemusha S.A, criada em 1981 no Panamá, mas que não figurava nos "Panama Papers"

Mauricio Macri: Ali Franco Macri, pai do dirigente, aparece como presidente da empresa offshore, Mauricio Macri ocupa a posição de vice-presidente (Agustin Marcarian / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2016 às 10h21.

A oposição na Argentina insistiu nesta terça-feira em pedir explicações ao presidente Mauricio Macri , cujo nome apareceu em uma segunda empresa offshore, depois que foi revelado que figurava como diretor de uma empresa constituída nas Bahamas, conhecida pelo vazamento dos "Panama Papers".

Macri foi vinculado à empresa Kagemusha S.A, criada em 1981 no Panamá, segundo a ficha da sociedade extraída do site do registro público panamenho, que não figurava nos "Panama Papers", informou o jornal argentino La Nación.

Este jornal integra o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ) que revelou o "Panama Papers", como ficou conhecido o escândalo mundial após um vazamento do escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca, especializado em criar empresas em paraísos fiscais.

De acordo com o registro público panamenho, Kagemusha foi registrada em 11 de maio de 1981 e segue em vigor com um capital de 10.000 dólares.

Ali Franco Macri, pai do dirigente, aparece como presidente da empresa offshore, Mauricio Macri ocupa a posição de vice-presidente e seu irmão Gianfranco é secretário.

A deputada da Frente de Esquerda Myriam Bregman pediu que o presidente dê explicações ao Congresso, onde o kirchnerismo impulsiona a formação de uma comissão investigadora.

Bregman apresentou um projeto para que Macri informe sobre "sua relação contratual e patrimonial, passada e presente, com as sociedades offshore Fleg Trading Ltd, Kagemusha S.A. e qualquer outro tipo de sociedades destas características que não tenham sido consignadas em suas declarações juradas", segundo um comunicado.

Na segunda-feira, Macri disse em uma entrevista que sua presença como diretor da empresa Fleg Trading Ltd., constituída nas Bahamas, foi "uma operação legal feita por outra pessoa, constituindo uma sociedade offshore para investir no Brasil".

"Não fiz nada errado, estou muito tranquilo", insistiu o presidente.

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A oposição na Argentina insistiu nesta terça-feira em pedir explicações ao presidente Mauricio Macri , cujo nome apareceu em uma segunda empresa offshore, depois que foi revelado que figurava como diretor de uma empresa constituída nas Bahamas, conhecida pelo vazamento dos "Panama Papers".

Macri foi vinculado à empresa Kagemusha S.A, criada em 1981 no Panamá, segundo a ficha da sociedade extraída do site do registro público panamenho, que não figurava nos "Panama Papers", informou o jornal argentino La Nación.

Este jornal integra o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ) que revelou o "Panama Papers", como ficou conhecido o escândalo mundial após um vazamento do escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca, especializado em criar empresas em paraísos fiscais.

De acordo com o registro público panamenho, Kagemusha foi registrada em 11 de maio de 1981 e segue em vigor com um capital de 10.000 dólares.

Ali Franco Macri, pai do dirigente, aparece como presidente da empresa offshore, Mauricio Macri ocupa a posição de vice-presidente e seu irmão Gianfranco é secretário.

A deputada da Frente de Esquerda Myriam Bregman pediu que o presidente dê explicações ao Congresso, onde o kirchnerismo impulsiona a formação de uma comissão investigadora.

Bregman apresentou um projeto para que Macri informe sobre "sua relação contratual e patrimonial, passada e presente, com as sociedades offshore Fleg Trading Ltd, Kagemusha S.A. e qualquer outro tipo de sociedades destas características que não tenham sido consignadas em suas declarações juradas", segundo um comunicado.

Na segunda-feira, Macri disse em uma entrevista que sua presença como diretor da empresa Fleg Trading Ltd., constituída nas Bahamas, foi "uma operação legal feita por outra pessoa, constituindo uma sociedade offshore para investir no Brasil".

"Não fiz nada errado, estou muito tranquilo", insistiu o presidente.

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