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Oposição diz que denunciará Kirchner por morte de promotor

Legisladores de oposição vão apresentar amanhã denúncia contra a presidente por suposto acobertamento no caso da morte do promotor Alberto Nisman

Presidente argentina, Cristina Kirchner: Nisman foi encontrado morto com um tiro na cabeça no último dia 18 de janeiro (/Marcos Brindicci/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2015 às 21h33.

Buenos Aires - Legisladores argentinos da opositora Coalizão Cívica ARI anunciaram nesta quinta-feira que apresentarão amanhã perante a Justiça uma denúncia contra a presidente Cristina Kirchner por suposto acobertamento no caso da morte do promotor Alberto Nisman.

A denúncia, que será apresentada nesta sexta-feira pelos deputados Elisa Carrió e Fernando Sánchez, envolve também o secretário-geral da presidência, Aníbal Fernández, o chefe do exército, César Milani, e a procuradora geral, Alejandra Gils Carbó, disse em comunicado a Coalizão Cívica ARI.

A denúncia será por suposto acobertamento da morte de Nisman, inteligência ilegal, intromissões graves no desempenho do Poder Judiciário, omissão de denúncia e formação de quadrilha para a comissão destes delitos, segundo o comunicado.

"O Poder Executivo alterou de fato a ordem constitucional, mediante a implantação de pistas falsas na investigação", assegura o documento que será apresentado amanhã.

Alberto Nisman, promotor especial para a investigação do atentado contra a associação mutual israelita Amia que deixou 85 mortos em 1994, foi encontrado morto com um tiro na cabeça em sua casa no último dia 18 de janeiro, quatro dias após denunciar a presidente argentina por acobertamento dos suspeitos iranianos do crime .

As circunstâncias da morte ainda não foram esclarecidas apesar da investigação, infestada de confusões e contradições, apontar que morreu por um disparo realizado a não mais de um centímetro com a arma achada junto a seu corpo.

O único acusado até agora é Diego Lagomarsino, o técnico em informática que trabalhava com Nisman e que lhe entregou a arma que acabou com sua vida.

Na denúncia que os opositores apresentarão nesta sexta-feira, se dá como certo que se tratou de um assassinato e não de um suicídio e se afirma que "deve investigar-se a participação de um ramo da Polícia Federal no crime do promotor Nisman".

Também pedem que se averigue "a possível produção de pistas falsas por parte dos investigadores e a existência de uma área liberada propicia para o homicídio do promotor".

"Pesa sobre a procuradora-geral a responsabilidade de não ter preservado a vida de um de seus homens, um promotor da Nação ameaçado, tanto como a constante perseguição de promotores independentes e uma inadmissível pressão sobre a promotora a cargo da investigação da morte de Nisman, Viviana Fein", sustenta a denúncia, segundo antecipou a oposição em seu comunicado.

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Buenos Aires - Legisladores argentinos da opositora Coalizão Cívica ARI anunciaram nesta quinta-feira que apresentarão amanhã perante a Justiça uma denúncia contra a presidente Cristina Kirchner por suposto acobertamento no caso da morte do promotor Alberto Nisman.

A denúncia, que será apresentada nesta sexta-feira pelos deputados Elisa Carrió e Fernando Sánchez, envolve também o secretário-geral da presidência, Aníbal Fernández, o chefe do exército, César Milani, e a procuradora geral, Alejandra Gils Carbó, disse em comunicado a Coalizão Cívica ARI.

A denúncia será por suposto acobertamento da morte de Nisman, inteligência ilegal, intromissões graves no desempenho do Poder Judiciário, omissão de denúncia e formação de quadrilha para a comissão destes delitos, segundo o comunicado.

"O Poder Executivo alterou de fato a ordem constitucional, mediante a implantação de pistas falsas na investigação", assegura o documento que será apresentado amanhã.

Alberto Nisman, promotor especial para a investigação do atentado contra a associação mutual israelita Amia que deixou 85 mortos em 1994, foi encontrado morto com um tiro na cabeça em sua casa no último dia 18 de janeiro, quatro dias após denunciar a presidente argentina por acobertamento dos suspeitos iranianos do crime .

As circunstâncias da morte ainda não foram esclarecidas apesar da investigação, infestada de confusões e contradições, apontar que morreu por um disparo realizado a não mais de um centímetro com a arma achada junto a seu corpo.

O único acusado até agora é Diego Lagomarsino, o técnico em informática que trabalhava com Nisman e que lhe entregou a arma que acabou com sua vida.

Na denúncia que os opositores apresentarão nesta sexta-feira, se dá como certo que se tratou de um assassinato e não de um suicídio e se afirma que "deve investigar-se a participação de um ramo da Polícia Federal no crime do promotor Nisman".

Também pedem que se averigue "a possível produção de pistas falsas por parte dos investigadores e a existência de uma área liberada propicia para o homicídio do promotor".

"Pesa sobre a procuradora-geral a responsabilidade de não ter preservado a vida de um de seus homens, um promotor da Nação ameaçado, tanto como a constante perseguição de promotores independentes e uma inadmissível pressão sobre a promotora a cargo da investigação da morte de Nisman, Viviana Fein", sustenta a denúncia, segundo antecipou a oposição em seu comunicado.

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