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Oposição da Venezuela rejeita emergência econômica

A oposição da Venezuela se recusou a aprovar o decreto de "emergência econômica" do presidente Nicolás Maduro no Congresso

O presidente da Venezuela Nicolás Maduro: o decreto de Maduro, publicado há uma semana, daria ao presidente amplos poderes para controlar o orçamento, empresas e o câmbio (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2016 às 19h09.

Caracas - A oposição da Venezuela se recusou a aprovar nesta sexta-feira o decreto de "emergência econômica" do presidente Nicolás Maduro no Congresso, dizendo que não oferecia soluções para a cada vez mais desastrosa recessão vivida pelo país.

Ressaltando a grave situação na Venezuela, onde a queda nos preços internacionais do petróleo agravou políticas ineficientes, o Fundo Monetário Internacional (FMI) estimou nesta sexta-feira uma queda de 8 por cento no Produto Interno Bruto e inflação de 720 por cento este ano.

"O povo votou por uma mudança e não um modelo comunista fracassado", disse Elias Mata, vice-presidente de uma comissão de análise do decreto na Assembleia Nacional, que foi conquistada pela oposição dos governistas socialistas em eleição no mês de dezembro.

O decreto de Maduro, publicado há uma semana, daria ao presidente amplos poderes para controlar o orçamento, empresas e o câmbio.

A oposição diz que ele já tem poderes suficiente e insiste que Maduro é o verdadeiro problema. A comissão parlamentar formalmente rejeitou o decreto nesta sexta-feira, e a Assembleia como um todo deve ratificar a decisão.

"Eu sinto muito que a Assembleia Nacional esteja dando as costas para o país... Eles preferem exibições e confrontos", disse o presidente Maduro.

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"O povo votou por uma mudança e não um modelo comunista fracassado", disse Elias Mata, vice-presidente de uma comissão de análise do decreto na Assembleia Nacional, que foi conquistada pela oposição dos governistas socialistas em eleição no mês de dezembro.

O decreto de Maduro, publicado há uma semana, daria ao presidente amplos poderes para controlar o orçamento, empresas e o câmbio.

A oposição diz que ele já tem poderes suficiente e insiste que Maduro é o verdadeiro problema. A comissão parlamentar formalmente rejeitou o decreto nesta sexta-feira, e a Assembleia como um todo deve ratificar a decisão.

"Eu sinto muito que a Assembleia Nacional esteja dando as costas para o país... Eles preferem exibições e confrontos", disse o presidente Maduro.

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