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Oposição boicotará posse de Maduro na Venezuela

Com a ausência, a oposição quer protestar contra uma decisão que a proíbe de realizar discursos no Parlamento caso não reconheça o novo governo

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2013 às 17h29.

Parlamentares da oposição venezuelana anunciaram que não vão participar da cerimônia de posse do presidente eleito, Nicolás Maduro , agendada para sexta-feira na Assembleia Nacional.

Com a ausência, a oposição quer protestar contra uma decisão que a proíbe de realizar discursos no Parlamento caso não reconheça o novo governo.

Além disso, opositores protestam também sobre a recusa do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) de recontar os votos das eleições de domingo.

"Não vamos acompanhar a cerimônia de posse de Nicolás Maduro", disse o deputado Andrés Velázquez, do partido Causa R, da oposição na Assembleia.

Enquanto os opositores davam declarações a jornalistas, o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, escreveu em sua conta do Twitter: "Repito aos deputados da oposição, caso não tenham entendido que, se não reconhecerem Maduro como presidente, não os reconheço na Assembleia Nacional."

O clima de batalha entre situação e opositores não se deu apenas na Assembleia. Alfredo Romero, diretor da organização de direitos humanos Foro Penal Venezuelano acusou a Guarda Nacional do país de bater em manifestantes da oposição em protestos contra a eleição de Maduro.

Segundo Romero, tais atitudes aconteceram na cidade de Barquisimeto depois que 300 manifestantes foram presos durante manifestação de apoio ao pedido de Henrique Capriles de recontagem dos votos.

De acordo com o ativista, interrogadores obrigavam os detidos a colocar um chapéu com o símbolo do governo e reconhecerem a vitória de Maduro. De acordo com Romero, quem não fizesse isso apanharia dos policiais. As informações são da Associated Press.

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Com a ausência, a oposição quer protestar contra uma decisão que a proíbe de realizar discursos no Parlamento caso não reconheça o novo governo.

Além disso, opositores protestam também sobre a recusa do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) de recontar os votos das eleições de domingo.

"Não vamos acompanhar a cerimônia de posse de Nicolás Maduro", disse o deputado Andrés Velázquez, do partido Causa R, da oposição na Assembleia.

Enquanto os opositores davam declarações a jornalistas, o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, escreveu em sua conta do Twitter: "Repito aos deputados da oposição, caso não tenham entendido que, se não reconhecerem Maduro como presidente, não os reconheço na Assembleia Nacional."

O clima de batalha entre situação e opositores não se deu apenas na Assembleia. Alfredo Romero, diretor da organização de direitos humanos Foro Penal Venezuelano acusou a Guarda Nacional do país de bater em manifestantes da oposição em protestos contra a eleição de Maduro.

Segundo Romero, tais atitudes aconteceram na cidade de Barquisimeto depois que 300 manifestantes foram presos durante manifestação de apoio ao pedido de Henrique Capriles de recontagem dos votos.

De acordo com o ativista, interrogadores obrigavam os detidos a colocar um chapéu com o símbolo do governo e reconhecerem a vitória de Maduro. De acordo com Romero, quem não fizesse isso apanharia dos policiais. As informações são da Associated Press.

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