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Oposição a Kadafi ocupa embaixada líbia no Brasil

Atual embaixador confirmou que se mantém no cargo e rebeldes esperam uma posição do governo brasileiro

Pessoas agitam bandeiras da Líbia: símbolo dos rebeldes está também na embaixada no Brasil (Gianluigi Guercia/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2011 às 16h07.

Brasília – O embaixador da Líbia no Brasil, Salem Zubeide, deixou o prédio da embaixada na tarde de hoje (22) em um carro particular, assim que o expediente se encerrou. Na saída, ele disse que permanece no cargo nos próximos dias.

Nesta manhã, um grupo de líbios contrários ao líder Muammar Kadafi ocupou a embaixada e permanece no prédio. Eles disseram que só vão deixar o local depois de confirmada a queda de Kadafi. Dentro da embaixada, o clima parece ser tranquilo e, do lado de fora, há um carro da Polícia Militar. A bandeira do Conselho Nacional de Transição está hasteada na embaixada.

Um dos manifestantes informou que os manifestantes aguardam também um posicionamento do governo brasileiro em relação à crise, mas enfatizou que eles não estão negociando com integrantes do governo.

Em Trípoli, a situação é delicada. A capital líbia está cercada, tendo amanhecido sob fortes embates entre oposicionistas e simpatizantes de Kadafi e ninguém sabe onde está o líder líbio. A crise no país começou com manifestações de oposicionistas ao coronel, em fevereiro.

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Nesta manhã, um grupo de líbios contrários ao líder Muammar Kadafi ocupou a embaixada e permanece no prédio. Eles disseram que só vão deixar o local depois de confirmada a queda de Kadafi. Dentro da embaixada, o clima parece ser tranquilo e, do lado de fora, há um carro da Polícia Militar. A bandeira do Conselho Nacional de Transição está hasteada na embaixada.

Um dos manifestantes informou que os manifestantes aguardam também um posicionamento do governo brasileiro em relação à crise, mas enfatizou que eles não estão negociando com integrantes do governo.

Em Trípoli, a situação é delicada. A capital líbia está cercada, tendo amanhecido sob fortes embates entre oposicionistas e simpatizantes de Kadafi e ninguém sabe onde está o líder líbio. A crise no país começou com manifestações de oposicionistas ao coronel, em fevereiro.

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