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Operação para libertar cidade filipina do EI deixa 500 mortos

Segundo os últimos dados divulgados pela porta-voz do governo, entre as vítimas estão 379 rebeldes, 89 soldados e 39 civis

Guerra nas Filipinas: forças de segurança resgataram 1.723 civis e a violência fez com que 260 mil pessoas tivessem que deixar suas casas (Romeo Ranoco/Reuters)
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EFE

Publicado em 10 de julho de 2017 às 12h48.

Manila - As autoridades das Filipinas elevaram nesta segunda-feira para 507 o número de mortos na operação militar para libertar a cidade de Marawi, no sul do arquipélago, dos jihadistas do grupo Maute, que a ocuparam parcialmente em 23 de maio.

As vítimas mortais são 379 rebeldes, 89 soldados e 39 civis, segundo os últimos dados divulgados pela porta-voz do governo, Marie Banaag, em uma entrevista coletiva na capital Manila.

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As forças de segurança, por sua vez, resgataram 1.723 civis e a violência fez com que 260 mil pessoas tivessem que deixar suas casas.

O porta-voz das forças armadas filipinas, o general de brigada Restituto Padilla, indicou em outra entrevista aos meios de comunicação que só restam em Marawi entre 80 e 100 jihadistas, que utilizam reféns civis como escudos, entre eles menores de idade.

Padilla acrescentou que os soldados continuam ganhando terreno e manifestou sua esperança de que o enfrentamento seja concluído logo.

A crise de Marawi começou em 23 de maio, quando centenas de combatentes do grupo filipino Maute, vinculado ao Estado Islâmico (EI) e com apoio de jihadistas locais e estrangeiros, iniciaram um levantamento armado nessa cidade da ilha de Mindanao.

Os jihadistas incendiaram uma delegacia, uma escola, uma prisão e uma igreja e se entrincheiraram em vários bairros enquanto percorriam as ruas com as bandeiras do EI.

Nesse mesmo dia, o presidente filipino, Rodrigo Duterte, declarou a lei marcial em toda a região de Mindanao, onde vivem cerca de 20 milhões de pessoas, e ordenou a libertação de Marawi.

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