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Operação contra corrupção na China chega ao setor naval

Campanha chegou a uma das maiores empresas de transporte marítimo de cargas da China, a Cosco Holdings


	Indústria Naval: vice-presidente da Cosco Xu Minjie está "sob investigação pelas autoridades relevantes", informou companhia nesta quinta-feira em um breve comunicado
 (Wikimedia Commons)

Indústria Naval: vice-presidente da Cosco Xu Minjie está "sob investigação pelas autoridades relevantes", informou companhia nesta quinta-feira em um breve comunicado (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2013 às 13h44.

Hong Kong - A campanha do governo chinês para erradicar a corrupção no país se estendeu para o setor naval e chegou a uma das maiores empresas de transporte marítimo de cargas da China, a Cosco Holdings, que tem um de seus principais executivos sob investigação.

O vice-presidente Xu Minjie está "sob investigação pelas autoridades relevantes", informou nesta quinta-feira a Cosco em um breve comunicado à bolsa de valores de Xangai, usando expressões normalmente empregadas na China para descrever averiguações de casos de corrupção.

A Cosco não deu outros detalhes, além da informação de que o fato não teria um grande impacto na empresa, cujas operações, segundo disse, continuam normais.

Pedidos de comentários à sede da companhia na China não foram respondidos.

Um site da indústria naval chinesa havia informado antes que Xu estava sendo investigado por corrupção. A história foi posteriormente removida do site, embora outros portais chineses de notícias continuassem a exibi-la.

O presidente chinês, Xi Jinping, qualificou a corrupção como uma ameaça à própria sobrevivência do Partido Comunista, o único legal no país, e lançou uma ampla campanha contra o problema, prometendo atingir tanto os "tigres" nos altos cargos como as "moscas" do baixo escalão.

Como parte da operação, a China iniciou uma série de investigações no setor de energia e anunciou em agosto e setembro que cinco ex-altos funcionários da principal petrolífera do país, a Corporação Nacional de Petróleo da China, estavam sendo investigados por "graves violações disciplinares".

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