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Opaq vai investigar uso de cloro em conflito na Síria

Organização para a Proibição de Armas Químicas anunciou que vai averiguar denúncias de ataques com cloro no conflito na Síria

O diretor geral da OPAQ, Ahmet Üzümcü: Síria está prestes a completar o seu desarmamento químico (Martijn Beekman/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2014 às 12h55.

Haia - A Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) anunciou nesta terça-feira uma "missão de averiguação" sobre as recentes alegações de ataques com cloro no conflito na Síria .

O diretor-geral da OPAQ, Ahmet Üzümcü, "anunciou a criação de uma missão de inquérito sobre a alegada utilização de cloro na Síria", informou a organização em um comunicado.

"A partida da equipe acontecerá em breve", acrescentou a organização, que supervisiona o desarmamento químico da Síria, um país em guerra há três anos.

A OPAQ informou ainda que o governo sírio "aceitou esta missão" e "está empenhado em fornecer segurança nas áreas sob seu controle".

O secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, aderiu à criação desta missão, a qual a ONU fornecerá ajuda "logística e de segurança", de acordo com a mesma fonte.

França e Estados Unidos acusaram recentemente Damasco de ter utilizado um produto químico industrial em ataques contra rebeldes no centro do país.

O Conselho de Segurança da ONU evocou, por sua vez, em 23 de abril, uma investigação internacional sobre o assunto. O regime de Bashar Al-Assad e os rebeldes se acusam mutuamente por esses supostos ataques.

A Síria está prestes a completar o seu desarmamento químico em virtude de um acordo russo-americano assinado em setembro de 2013 e aprovado pela ONU.

Alguns suspeitam que o regime sírio tenha utilizado pontualmente produtos tóxicos para evitar uma resposta internacional.

A guerra civil na Síria já matou mais de 150 mil pessoas desde março de 2011, e a violência não dá sinais de trégua.

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"A partida da equipe acontecerá em breve", acrescentou a organização, que supervisiona o desarmamento químico da Síria, um país em guerra há três anos.

A OPAQ informou ainda que o governo sírio "aceitou esta missão" e "está empenhado em fornecer segurança nas áreas sob seu controle".

O secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, aderiu à criação desta missão, a qual a ONU fornecerá ajuda "logística e de segurança", de acordo com a mesma fonte.

França e Estados Unidos acusaram recentemente Damasco de ter utilizado um produto químico industrial em ataques contra rebeldes no centro do país.

O Conselho de Segurança da ONU evocou, por sua vez, em 23 de abril, uma investigação internacional sobre o assunto. O regime de Bashar Al-Assad e os rebeldes se acusam mutuamente por esses supostos ataques.

A Síria está prestes a completar o seu desarmamento químico em virtude de um acordo russo-americano assinado em setembro de 2013 e aprovado pela ONU.

Alguns suspeitam que o regime sírio tenha utilizado pontualmente produtos tóxicos para evitar uma resposta internacional.

A guerra civil na Síria já matou mais de 150 mil pessoas desde março de 2011, e a violência não dá sinais de trégua.

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