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ONU reforça apelo por fim da violência e pede diálogo

Alta comissária da ONU para os Direitos Humanos reiterou condenação à violência na Ucrânia, com pelo menos 25 mortos e mais de 200 feridos nas últimas 24 horas

A alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay: "insisto que o governo e os manifestantes ajam para aliviar a tensão" (Fabrice Coffrini/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2014 às 10h24.

Genebra - A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, reiterou nesta quarta-feira sua condenação à violência na Ucrânia , com pelo menos 25 mortos e mais de 200 feridos nas últimas 24 horas, e apelou para uma solução pacífica à crise através do diálogo.

"Condeno fortemente esses assassinatos e insisto que o governo e os manifestantes ajam para aliviar a tensão e adotem um novo plano de ação rumo a uma solução pacífica para a crise", afirmou Navi em comunicado divulgado hoje em Genebra.

A comissária também pediu uma investigação "urgente e independente" para estabelecer responsabilidades sobre o ocorrido, incluindo o uso excessivo da força, para garantir que suas autoridades prestem contas à justiça.

A violência em Kiev se agravou ontem quando os manifestantes iniciaram uma marcha rumo ao Parlamento, onde seria debatido o restabelecimento da Constituição de 2004, que limita os poderes do presidente.

"Confrontos violentos começaram entre policiais e manifestantes perto do Parlamento. A polícia disparou balas de borracha, gás lacrimogêneo e granadas de fumaça; enquanto alguns manifestantes lançaram coquetéis molotov e tijolos", relatou Pillay.

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Genebra - A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, reiterou nesta quarta-feira sua condenação à violência na Ucrânia , com pelo menos 25 mortos e mais de 200 feridos nas últimas 24 horas, e apelou para uma solução pacífica à crise através do diálogo.

"Condeno fortemente esses assassinatos e insisto que o governo e os manifestantes ajam para aliviar a tensão e adotem um novo plano de ação rumo a uma solução pacífica para a crise", afirmou Navi em comunicado divulgado hoje em Genebra.

A comissária também pediu uma investigação "urgente e independente" para estabelecer responsabilidades sobre o ocorrido, incluindo o uso excessivo da força, para garantir que suas autoridades prestem contas à justiça.

A violência em Kiev se agravou ontem quando os manifestantes iniciaram uma marcha rumo ao Parlamento, onde seria debatido o restabelecimento da Constituição de 2004, que limita os poderes do presidente.

"Confrontos violentos começaram entre policiais e manifestantes perto do Parlamento. A polícia disparou balas de borracha, gás lacrimogêneo e granadas de fumaça; enquanto alguns manifestantes lançaram coquetéis molotov e tijolos", relatou Pillay.

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