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Reconhecimento da Palestina ganha força, diz ONU

Segundo Ban Ki-moon, fracasso em avançar em relação ao conflito entre Israel e Palestina está levando governos reconhecerem o Estado

Manifestantes agitam bandeiras palestinas em frente a um assentamento israelense (Musa al-Shaer/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2014 às 18h16.

Nova York - O secretário-geral das Nações Unidas , Ban Ki-moon, afirmou nesta segunda-feira que o fracasso da comunidade internacional em avançar em relação ao conflito entre Israel e Palestina está levando governos e parlamentos a reconhecerem o Estado Palestino.

Segundo Ki-moon, essa é uma tendência que ainda ganhará mais força.

O chefe da ONU discursou em evento de comemoração ao dia internacional da solidariedade ao povo palestino e disse que a comunidade internacional deve assumir uma "falha coletiva" por não conseguir negociar um acordo depaz.

O presidente da Palestina, Mahmoud Abbas declarou que são bem-vindas as mudanças de sentimento populares em países ocidentais que conseguiram chegar a "níveis políticos e oficiais", sublinhando o reconhecimento do Estado Palestino pela Suécia e as moções aprovadas por Parlamentos no Reino Unido, Irlanda e Espanha para esse mesmo fim.

Segundo Abbas, as votações a serem realizadas na França e outros países europeus são "desdobramentos positivos que aumentam as oportunidades para a paz, a segurança e a estabilidade na região".

O presidente ainda acusou Israel de tentar apagar a presença muçulmana em Jerusalém.

Os confrontos entre israelenses e palestinos na cidade sagrada têm se intensificado nas últimas semanas. Na noite desta segunda-feira, dois estudantes judeus foram esfaqueados por árabes na cidade antiga de Jerusalém.

Segundo a polícia, três suspeitos foram presos e as vítima estão internadas, uma delas em estado grave e a outra com ferimentos leves.

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Segundo Ki-moon, essa é uma tendência que ainda ganhará mais força.

O chefe da ONU discursou em evento de comemoração ao dia internacional da solidariedade ao povo palestino e disse que a comunidade internacional deve assumir uma "falha coletiva" por não conseguir negociar um acordo depaz.

O presidente da Palestina, Mahmoud Abbas declarou que são bem-vindas as mudanças de sentimento populares em países ocidentais que conseguiram chegar a "níveis políticos e oficiais", sublinhando o reconhecimento do Estado Palestino pela Suécia e as moções aprovadas por Parlamentos no Reino Unido, Irlanda e Espanha para esse mesmo fim.

Segundo Abbas, as votações a serem realizadas na França e outros países europeus são "desdobramentos positivos que aumentam as oportunidades para a paz, a segurança e a estabilidade na região".

O presidente ainda acusou Israel de tentar apagar a presença muçulmana em Jerusalém.

Os confrontos entre israelenses e palestinos na cidade sagrada têm se intensificado nas últimas semanas. Na noite desta segunda-feira, dois estudantes judeus foram esfaqueados por árabes na cidade antiga de Jerusalém.

Segundo a polícia, três suspeitos foram presos e as vítima estão internadas, uma delas em estado grave e a outra com ferimentos leves.

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