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ONU quer imposto sobre emissão para países desenvolvidos

Impostos arrecadariam 400 bilhões de dólares por ano para cooperação internacional e reduziriam a dependência dos países em desenvolvimento de ajudas humanitárias

Bandeiras na entrada do prédio da ONU: Relatório do órgão também aponta a necessidade de se criar um fundo global para a saúde (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2012 às 16h24.

São Paulo - A Organização das Nações Unidas divulga nesta semana a Pesquisa Econômica Social Mundial 2012, em que sugere a cobrança de um imposto sobre as emissões de dióxido de carbono em países desenvolvidos (US$ 25 por tonelada emitida), para angariar fundos de combate à pobreza em todo o mundo. A organização ainda sugere taxas sobre:

- transações financeiras;

- tráfego aéreo e

- operações feitas com dólar americano, euro, yen e libra esterlina (0,05% sobre cada operação).

Ao todo, os impostos arrecadariam 400 bilhões de dólares por ano para cooperação internacional e reduziriam a dependência dos países em desenvolvimento de ajudas humanitárias. O relatório também aponta a necessidade de se criar um fundo global para a saúde.

O financiamento do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza foi um dos principais pontos de entrave nas negociações do documento O Futuro Que Queremos, lançado em junho pela Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. O questionamento principal é se os países desenvolvidos deverão pagar essa conta, em meio à crise econômica, e ajudar as nações que ainda não se desenvolveram.

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- transações financeiras;

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- operações feitas com dólar americano, euro, yen e libra esterlina (0,05% sobre cada operação).

Ao todo, os impostos arrecadariam 400 bilhões de dólares por ano para cooperação internacional e reduziriam a dependência dos países em desenvolvimento de ajudas humanitárias. O relatório também aponta a necessidade de se criar um fundo global para a saúde.

O financiamento do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza foi um dos principais pontos de entrave nas negociações do documento O Futuro Que Queremos, lançado em junho pela Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. O questionamento principal é se os países desenvolvidos deverão pagar essa conta, em meio à crise econômica, e ajudar as nações que ainda não se desenvolveram.

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