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ONU pede acesso às vítimas sírias

Segundo as Nações Unidas, mais de um milhão de sírios estão na indigência

Jovem sírio ferido é carregado em maca em Alepo, na Síria: a violência provocou mais de 23.000 mortos, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (Vedat Xhymshiti/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2012 às 09h40.

Damasco - A diretora das Nações Unidas para assuntos humanitários, Valérie Amos, afirmou nesta quinta-feira que está tentando convencer as autoridades sírias a facilitar o acesso para atender mais de um milhão de sírios que estão na indigência.

"Mais de um milhão de sírios estão na indigência. Outro milhão provavelmente precisa de ajuda humanitária urgente em consequência do impacto crescente da crise na economia e nas condições de vida", declarou Amos em uma entrevista coletiva em Damasco após uma visita de dois dias à Síria.

Amos recordou que as agências da ONU na Síria e seus parceiros locais não podem administrar sozinhos a crise humanitária.

"Gostaria que o governo permitisse o acesso a outras ONGs importantes da comunidade internacional, para que possam levar seus esforços a uma escala maior", declarou, antes de explicar que não conseguiu convencer as autoridades de Damasco.

"O governo afirma estar preocupado que a ajuda chegue, em suas palavras, a grupos armados ou terroristas. Este problema foi discutido em cada uma das reuniões que tive com ministros do governo", disse.

Ela afirmou que vai prosseguir com as tentativas de tornar o governo mais flexível na política com operações humanitárias.

A Síria enfrenta há 17 meses uma revolta que se tornou um conflito militar ante a repressão governamental. A violência provocou mais de 23.000 mortos, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

Muitas regiões sofrem com a falta de alimentos, medicamentos e de energia elétrica.

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"Mais de um milhão de sírios estão na indigência. Outro milhão provavelmente precisa de ajuda humanitária urgente em consequência do impacto crescente da crise na economia e nas condições de vida", declarou Amos em uma entrevista coletiva em Damasco após uma visita de dois dias à Síria.

Amos recordou que as agências da ONU na Síria e seus parceiros locais não podem administrar sozinhos a crise humanitária.

"Gostaria que o governo permitisse o acesso a outras ONGs importantes da comunidade internacional, para que possam levar seus esforços a uma escala maior", declarou, antes de explicar que não conseguiu convencer as autoridades de Damasco.

"O governo afirma estar preocupado que a ajuda chegue, em suas palavras, a grupos armados ou terroristas. Este problema foi discutido em cada uma das reuniões que tive com ministros do governo", disse.

Ela afirmou que vai prosseguir com as tentativas de tornar o governo mais flexível na política com operações humanitárias.

A Síria enfrenta há 17 meses uma revolta que se tornou um conflito militar ante a repressão governamental. A violência provocou mais de 23.000 mortos, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

Muitas regiões sofrem com a falta de alimentos, medicamentos e de energia elétrica.

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