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Mortes em conflito na Ucrânia passam de 6 mil, diz ONU

Escritório das Nações Unidas para os Direitos Humanos classificou o confronto como "uma impiedosa devastação de vidas civis e da infraestrutura na região"

Militares ucranianos: centenas de civis e militares morreram somente nas últimas semanas (REUTERS/Gleb Garanich)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de março de 2015 às 17h17.

Berlim - Mais de seis mil pessoas morreram no leste da Ucrânia desde o início do conflito separatista, há cerca de um ano, informou o escritório das Nações Unidas para os Direitos Humanos nesta segunda-feira.

O órgão classificou o confronto como "uma impiedosa devastação de vidas civis e da infraestrutura na região".

Centenas de civis e militares morreram somente nas últimas semanas depois do recrudescimento da luta nas proximidades do aeroporto de Donetsk e na região ferroviária de Debaltseve, informou a organização em um relatório que abrange o período de dezembro a fevereiro.

Enquanto a Rússia nega que suas tropas estejam dando apoio aos separatistas no leste da Ucrânia, a ONU cita "relatos críveis que indicam um fluxo contínuo de armas pesadas e de combatentes estrangeiros" na fronteira entre os dois países.

"Isso aumenta a capacidade dos grupos armados das autoproclamadas República Popular de Donetsk e República Popular de Luhansk em resistir às forças armadas do governo de Kiev e dá possibilidade aos separatistas lançarem ofensivas em aéreas como Donetsk, Mariupol e Debaltseve", diz o relatório.

O relatório destacou ainda a existência de "alegações credíveis de detenção arbitraria, tortura e desaparecimentos forçados, cometidos principalmente por grupos armados, mas em algumas instâncias por autoridades ucranianas".

O texto também alerta que o deslocamento forçado de 1 milhão de pessoas aumentou o risco de tráfico internacional de mulheres.

Fonte: Associated Press.

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Berlim - Mais de seis mil pessoas morreram no leste da Ucrânia desde o início do conflito separatista, há cerca de um ano, informou o escritório das Nações Unidas para os Direitos Humanos nesta segunda-feira.

O órgão classificou o confronto como "uma impiedosa devastação de vidas civis e da infraestrutura na região".

Centenas de civis e militares morreram somente nas últimas semanas depois do recrudescimento da luta nas proximidades do aeroporto de Donetsk e na região ferroviária de Debaltseve, informou a organização em um relatório que abrange o período de dezembro a fevereiro.

Enquanto a Rússia nega que suas tropas estejam dando apoio aos separatistas no leste da Ucrânia, a ONU cita "relatos críveis que indicam um fluxo contínuo de armas pesadas e de combatentes estrangeiros" na fronteira entre os dois países.

"Isso aumenta a capacidade dos grupos armados das autoproclamadas República Popular de Donetsk e República Popular de Luhansk em resistir às forças armadas do governo de Kiev e dá possibilidade aos separatistas lançarem ofensivas em aéreas como Donetsk, Mariupol e Debaltseve", diz o relatório.

O relatório destacou ainda a existência de "alegações credíveis de detenção arbitraria, tortura e desaparecimentos forçados, cometidos principalmente por grupos armados, mas em algumas instâncias por autoridades ucranianas".

O texto também alerta que o deslocamento forçado de 1 milhão de pessoas aumentou o risco de tráfico internacional de mulheres.

Fonte: Associated Press.

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