ONU: foco na Síria; Bush pró-Hillary…
A Síria no foco O presidente da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, fez um pronunciamento acusando o governo do presidente sírio, Bashar al Assad, de “matar inocentes” e de “torturar sistematicamente milhares de detidos”. Em seu discurso na 71a Assembleia-Geral da ONU, o diplomata sul-coreano defendeu a necessidade de uma “transição política” na Síria […]
Da Redação
Publicado em 20 de setembro de 2016 às 18h52.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h36.
A Síria no foco
O presidente da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, fez um pronunciamento acusando o governo do presidente sírio, Bashar al Assad, de “matar inocentes” e de “torturar sistematicamente milhares de detidos”. Em seu discurso na 71aAssembleia-Geral da ONU, o diplomata sul-coreano defendeu a necessidade de uma “transição política” na Síria e criticou os países que ajudaram o regime de Assad. Para o presidente americano Barack Obama, conflitos sectários como os da Síria fizeram a integração mundial retroceder. Em seu último discurso como presidente americano, Obama afirmou que os países devem “trabalhar juntos” para superar os desafios da economia mundial e levar os benefícios da globalização a todos. O democrata também reafirmou compromissos a favor do meio-ambiente e do desarmamento nuclear.
–
Ataques de NY: alerta há dois anos
O pai do afegão Ahmad Khan Rahami, suspeito de praticar dois atentados a bomba em Nova York e Nova Jersey no sábado 17, já havia informado à polícia, há dois anos, que suspeitava que seu filho tivesse tendências terroristas. Na época, Ahmad havia esfaqueado o irmão numa briga. Segundo o pai, o jovem de 28 anos se radicalizara depois de visitar o Paquistão, mas o FBI não chegou a investigar a fundo as acusações. Ahmad, que tem duas passagens pela polícia, foi preso na segunda-feira 19 e está internado em estado grave, porém estável. As autoridades afirmam que não há relação entre os ataques em Nova York e o esfaqueamento de nove pessoas num shopping de Minnesota, também no sábado 17 — o atentado já reivindicado pelo Estado Islâmico.
–
Bush pai pró-Hillary
A presidenciável democrata, Hillary Clinton, pode ter um eleitor de peso nas eleições de novembro: o ex-presidente americano George H. Bush, pai do também ex-presidente George W. Bush. A informação é de Kathleen Kennedy, sobrinha do ex-presidente democrata John F. Kennedy que postou uma foto de Bush em seu perfil no Facebook com a legenda “o presidente me disse que votará em Hillary”. Eleitor de Hillary ou não, Bush pai nunca declarou seu apoio ao candidato do Partido Republicano, Donald Trump. Também nesta terça-feira uma reportagem do jornal Washington Post mostrou documentos provando que Trump usou 258.000 dólares de sua fundação para obras em um resort e em um campo de golfe — não é a primeira vez que o republicano é acusado de usar dinheiro de caridade para compras pessoais.
–
Menos mexicanos nos EUA
Mesmo antes de o presidenciável republicano Donald Trump colocar em execução seu projeto de construir um muro na fronteira com o México, os cidadãos do país vizinho já tentam menos a sorte nos Estados Unidos. Uma pesquisa do Pew Research Center mostrou que o número de mexicanos cruzando ilegalmente a fronteira vem diminuindo nos últimos anos, chegando a menos de 6 milhões em 2015, após um pico de 7 milhões em 2007. Os mexicanos ainda representam a maior parte das 11 milhões de pessoas vivendo ilegalmente em território estadunidense, mas vem aumentando o número daqueles vindos de outros países, sobretudo da Índia – já são 150.000 indianos ilegais nos Estados Unidos.
–
As “siris” de Google e Amazon
A empresa de tecnologia Google e a companhia de e-commerce Amazon adquiriram startups de inteligência artificial que ajudam no desenvolvimento de softwares de reconhecimento de voz, como a Siri dos aparelhos da Apple — que funciona como uma assistente pessoal. O Google anunciou a aquisição da API.ai, e a Amazon, da Angel.ai. Os valores das negociações não foram divulgados, mas ambas as startups já arrecadaram cerca de 8 milhões em investimentos. O objetivo de cada compra é diferente: enquanto o Google tenta construir para seu sistema operacional Android um assistente pessoal capaz de superar a Siri, a Amazon aposta numa possível utilidade do reconhecimento de voz no comércio virtual.
–
Adobe e FedEx vão bem
A desenvolvedora de softwares Adobe e a empresa de entregas Fedex divulgaram nesta terça-feira seus resultados do trimestre. O faturamento da Adobe, de 1,46 bilhão de dólares, foi 20% maior em relação ao mesmo período do ano passado, com base no crescimento de seus serviços de armazenamento em nuvem e na estabilidade da demanda pelos softwares digitais da companhia. Também com resultados positivos, o FedEx viu suas ações subir 9% depois de divulgar faturamento de 14,66 bilhões de dólares — 2,90 por ação —, um pouco acima dos 14,61 bilhões esperados pelo mercado. Maior empresa de entrega dos Estados Unidos, o FedEx é visto por analistas como reflexo da saúde da economia americana.